São Paulo debaixo d'água

Pelo segundo dia consecutivo, depois de um belo dia de sol, parece que toda a chuva tropical da floresta amazônica desaba aqui mesmo em Sampa.

Pior para o povo de rua, que não tem onde se esconder, naqueles papelões e pedaços de madeira para construírem suas "moradas".

Depois vem a história de se erradicar a miséria.

Esta tragédia está passando sem se fazer o barulho que foi feito na região serrana do Rio.

Deus me perdoe, mas não é este o problema que foi levantado este tempo todo?  Esta é a urgência?

Os trovões fazem o maior barulho do lado de fora de casa, mas o silêncio que não vê escândalo nestas vidas destroçadas....

Não vou falar mais senão fico revoltado.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

PLEBISCITO POPULAR

O que escondo no bolso do vestido - Poema de Betty Vidigal