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Dilma e Cabral visitam a catástrofe

Mais de 500 mortos. A maior tragédia natural já tida no Brasil.

A última foi em Caraguatatuba. Lembro-me como se fosse hoje. Na ocasião a serra desbarrancou e foi jogando barro e grandes pedras rio abaixo até atingir Caraguá que fica a uma distância bem razoável da serra.

Na época, a população ribeirinha foi a que mais sofreu.

Hoje não, as três cidades atingidas pela enchente ficam próximas das serras e há muitos moradores, muitos ricos que passam temporadas por lá,  que vivem nas encostas.

Dilma foi visitar e disse que a "regra é construção irregular, e não a exceção".

E aí? desloca-se esta população. Isto tem que ser feito. Não dá voto, mas salva vidas

Que início do governo de Dilma, heim? já enfrentando tal desastre ecológico desta proporção sobre a população?

E o Cabral, que esperou a presidenta para ir ver a catástrofe, e escondendo-se por trás da mulher, declarou que a responsabilidade maior era dos municípios.

Esta é a hora onde cada um sai de leve e diz que não foi com ele.

Cabral! esta tragédia comprometeu teu projeto político.

Pode esquecer e buscar vôos mais baixos, porque o povo não vai esquecer.

Pode ter Olimpíada, Copa do Mundo de Futebol, você será lembrado publicamente desta omissão e nem será apresentado nos estádios, para não se ouvir vaias.

Quem viver verá.

E Dilma, não custa nada pedir de volta o crucifixo da parede de sua sala, para o Lula (porque afinal, é dele...), e trazer a bíblia, que está na sala ao lado, para sua mesa (não para ornamento, mas consulta quando de alguma decisão).

Já que comecei a falar, aqui vai mais uma: muita atenção minha querida presidenta, com estas escolhas ministeriais e secretarias, onde se fez concessões aqui e ali.

Podem ter entrado ratos por debaixo do tapete. Quando ele for sacudido, vai aparecer coisa. Seja rígida e criteriosa neste aspecto, presidenta!

Lembrando, sou teu eleitor.

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