Pular para o conteúdo principal

Cristãos e muçulmanos discutem fanatismo religioso no Catar


Matéria que retirei do Zenit, fala do interesse entre cristãos e muçulmanos em romper com o fanatismo religiosos, decorrência do fundamentalismo existente nestes dois grandes ramos religiosos. Há problemas legais no Paquistão, com cristãos presos, Iraque, onde a minoria cristã está sendo dizimada, pois acabou sendo identificada  com o invasor, sendo que é uma comunidade milenar, o Egito, e outros estados. Na África está um entroncamento das duas religiões, que tem uma boa convivência ainda, e pode ser exemplo para outras nações  do oriente..

Mas vejam o artigo.
"Patriarca latino de Jerusalém indica necessidade de construir a convivência juntos

JERUSALÉM, quinta-feira, 20 de janeiro de 2011 (ZENIT.org) - A Liga Árabe convocou líderes cristãos e muçulmanos para participar de um encontro inter-religioso sobre Jerusalém e o fanatismo religioso, que será realizado nos dias 2 e 3 de fevereiro, em Doha, capital do Catar.

O patriarca latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal, que vai participar da reunião, disse à agência SIR que a iniciativa "nasceu provavelmente a partir da onda de terror e condenação surgida após os massacres em Bagdá e Alexandria, no Egito".

Segundo o patriarca, "dos massacres no Iraque e no Egito, nasceu, ou melhor, despertou-se uma consciência por parte dos líderes muçulmanos sobre os perigos do radicalismo".

"O bom que nasceu do atentado de Alexandria é que hoje existe uma maior conscientização entre os políticos, entre líderes árabes, muçulmanos e cristãos, a partir do fato de que o fanatismo cego não é bom para ninguém", disse o bispo Twal à Rádio Vaticano.

"Estão tão conscientes, que nos convocaram para uma reunião de dois dias no Catar, em Doha, que incluirá representantes da Liga Árabe e líderes religiosos - muçulmanos e cristãos - para discutir sobre Jerusalém e esse fanatismo. Esperemos que dê tudo certo."

Dom Twal destacou uma série de reações positivas surgidas no mundo muçulmano depois dos atentados.

"Esses dias, li em vários jornais árabes comentários belíssimos de intelectuais muçulmanos que advertiam sobre os riscos do fanatismo religioso", explicou.

Outro gesto que o patriarca sublinhou foi o de muitos muçulmanos que, após o ataque em Alexandria, dirigiram-se ao hospital para doar sangue aos cristãos feridos.

"Nesses eventos dramáticos - concluiu Dom Twal -, emerge todo sentido de humanidade dos crentes e é sobre este fundamento que podemos construir juntos a coexistência e a tolerância."

Comentários

Arnaldo Ribeiro disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Arnaldo Ribeiro disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Arnaldo Ribeiro disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Arnaldo Ribeiro disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Arnaldo Ribeiro disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Arnaldo Ribeiro disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Arnaldo Ribeiro disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Arnaldo Ribeiro disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod