Pular para o conteúdo principal

Dilma quer erradicar a pobreza extrema

A proposta pela eliminação da miséria faz parte do programa de governo de Dilma e acompanhamos desde o primeiro momento. Agora entra em ação uma programa envolvendo vários ministérios, e governos estaduais e municipais. Um pouco tarde, é verdade, mas é alvissareiro saber que estão começando. A promessa de campanha é nosentido da erradicação. Já disse anteriormante que considerava praticamente impossível disto acontecer, mas sonhar é algo que também tenho, portanto, vamos sonhar juntos. Vejam artigo que extraí com informações do Governo

A presidenta Dilma Rousseff assegurou, nesta segunda-feira (6/6), no programa “Café com a Presidenta”, transmitido pela Rádio Nacional, que o governo pretende “enfrentar a extrema pobreza com muita determinação”. Na entrevista, a presidenta Dilma deu detalhes do Plano de Superação da Extrema Pobreza – Brasil sem Miséria, lançado por ela, na última quinta-feira (2/6), no Palácio do Planalto.



“Nós vamos enfrentar a extrema pobreza com muita determinação. Porque o Brasil só será um país verdadeiramente rico quando todos os brasileiros tiverem uma boa qualidade de vida e renda para sustentar a si e a sua família. Precisamos incorporar esses 16 milhões de brasileiros. Nos últimos anos, no governo Lula, do qual fiz parte, tivemos um enorme avanço ao tirar 28 milhões da pobreza extrema e elevar 36 milhões às classes médias. Mas, precisamos ir além e avançar mais.”


Ouça abaixo a íntegra da entrevista ou leia aqui a transcrição.






Dilma Rousseff informou que o governo vai ser mais ágil na “busca ativa” pelos que estão em situação de extrema pobreza. Segundo explicou, em vez das pessoas correrem atrás do Estado para serem atendidas, o Estado é que vai procurá-las. “Nós, por exemplo, temos informações recentes do censo do IBGE, de famílias que precisam do Bolsa Família, mas que ainda não recebem o que têm direito”, contou. A partir de agora, segundo a presidenta, equipes de profissionais vão localizar, cadastrar e incluir nos programas do Bolsa Família, por exemplo, essas famílias que estão em situação de pobreza extrema para que elas possam ter uma renda. Nosso cálculo é que nessa busca ativa vamos encontrar e incluir no Bolsa Família, mais ou menos, 800 mil famílias até o ano de 2014.


Um dos pontos destacados pela presidenta foi as mudanças no Bolsa Família. Ela disse ter conhecimento que “a maioria das pessoas que vive na extrema pobreza, 40% delas, são meninas e meninos de até 14 anos”. Por isso, revelou, vamos ampliar o Bolsa Família. “Antes, cada família recebia por até três filhos de zero a 15 anos. Agora estamos passando esse limite de três para cinco filhos, na faixa de zero a 15 anos – o que deve atender mais 1,3 milhões de crianças”, revelou.


“Mas não é só isso, não, Luciano [Seixas, apresentador do programa]. Pobreza também tem a ver com falta de oportunidade de trabalho, por isso o Plano Brasil sem Miséria é amplo.”


Neste instante, o apresentador perguntou: “Pois é, o Brasil sem Miséria enfrenta a pobreza extrema por três frentes: garantia de renda, acesso aos serviços públicos e inclusão produtiva. O que é inclusão produtiva, presidenta?”


“Inclusão produtiva é direito de ter um trabalho ou de ser um pequeno empreendedor, ou ainda de ser um produtor rural, um agricultor familiar. E a nossa ideia é dar condições para que as famílias muito pobres possam conquistar um trabalho ou até virar um microempreendedor. Quando nós falamos de inclusão produtiva, estamos falando de oportunidade de emprego e de qualificação profissional, de melhorar a vida das pessoas na cidade e no campo.”


Outra vertente, segundo a presidenta, passa também pela assistência ao trabalhador rural ou ao agricultor e o trabalhador urbano: “Só vamos resolver os problemas da extrema pobreza se olharmos para essas realidades diferentes e buscarmos soluções diferentes”. No campo, continuou, vamos oferecer assistência técnica aos agricultores familiares, aos ribeirinhos, aos extrativistas, além de recursos para que ele possa melhorar a sua produção.


“Também vamos viabilizar acesso à água, luz elétrica e sementes, além de ações para ajudá-los a vender o que produzirem. O que é muito importante, porque isso gera renda e recursos para as famílias do campo.”


Na entrevista, a presidenta reconheceu a necessidade da qualificação profissional, já que “nos últimos anos, a economia cresceu e a oferta de emprego aumentou muito”.


“Nós queremos que os muito pobres também possam ter acesso a essas novas oportunidades. Mas, para isso, eles precisam se capacitar, aprender uma profissão. Vamos levar qualificação profissional a 1,7 milhões de pessoas, e vamos dar a elas a oportunidade de um emprego. Depois de capacitadas, nós vamos ajudá-las a conseguir uma vaga no mercado de trabalho ou incentivá-las a abrir o seu próprio negócio, como empreendedores individuais ou cooperativas.”

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...

O POVO DE RUA DE UBATUBA

 Nos feriados, a cidade de Ubatuba dobra o seu número de habitantes. Quando isso acontece, logo retiram os moradores em situação de rua, de seus locais, porque consideram que estes prejudicam a "imagem" da cidade. A questão é que os moradores de rua somente são lembrados quando são considerados prejudiciais à cidade. Não existe em Ubatuba uma política de valorização do povo de rua, capaz de diagnosticar o que impede eles de encontrar saídas dignas para suas vidas. Não existe sequer um local de acolhimento que lhes garanta um banho, uma refeição e uma cama. Saio toda semana para levar comida e conversar com eles.  Alguns querem voltar a trabalhar, mas encontram dificuldade em conseguir, tão logo sabem que eles vivem na rua e não possuem moradia fixa. Outros tem claro problema físico que lhes impede mobilidade. Outros ainda, convivem com drogas legais e ilegais.  O rol de causas que levaram a pessoa viver na rua é imenso, e para cada caso deve haver um encaminhamento de sol...

PEQUENO RELATO DE MINHA CONVERSÃO AO CRISTIANISMO.

 Antes de mais nada, como tenho muitos amigos agnósticos e ateus de várias matizes, quero pedir-lhes licença para adentrar em seara mística, onde a razão e a fé ora colidem-se, ora harmonizam-se. Igualmente tenho muitos amigos budistas e islamitas, com quem mantenho fraterna relação de amizade, bem como os irmãos espíritas, espiritualistas, de umbanda, candomblé... Pensamos diferente, mas estamos juntos. Podemos nos compreender e nos desentender com base  tolerância.  O que passo a relatar, diz respeito a COMO DEIXEI DE SER UM ATEU CONVICTO E PASSEI A CRER EM JESUS CRISTO SEGUINDO A FÉ CATÓLICA. Bem, minha mãe Sebastiana Souza Naves era professora primária, católica praticante,  e meu pai, Sólon Fernandes, Juiz de Direito, espírita. Um sempre respeitou a crença do outro. Não tenho lembrança de dissensões entre ambos,  em nada; muito menos em questões de religião. Muito ao contrário, ambos festejavam o aniversário de casamento, quando podiam, indo até aparecida d...