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O Jesus dos evangélicos não se mistura mais com os pecadores

Eles podem desviar dinheiro dos fiéis para se refestelarem em suas mansões, ou desviar dinheiro dentro de uma bíblia com fundo falso, ou através de pagamento de horário comprado em emissoras deles mesmos.

Podem obrigar o fiel a dar tudo o que tem, sem que o mesmo perceba que está sendo literalmente roubado de suas economias, de sua sobrevivência, tudo em nome de Jesus.

Esse Jesus que eles pregam é um Jesus explorador, que vive às custas de crentes ingênuos, que não tem dó de tirar sempre mais e mais.

Agora fizeram Jesus reduzir ainda mais a sua roda de adoradores. Os maconheiros, os drogados, os homossexuais, estes devem continuar a ser os excluídos da sociedade, como sempre foram. Qualquer direito que lhes garanta segurança deve ser visto como uma afronta à relação dos homens e mulheres.

Há entre eles um falso pastor, que não merece ter o nome citado, que gosta de usar o seu vozeirão e o grito, achando-se o rei da cocada preta, o "escolhido", para defender o seu clubinho do bolinha, separado do mundo.

Este irresponsável chegou a afirmar que "as nações que estão sob o protestantismo são as mais evoluídas do mundo".

Veja-se o caso do Império Evangélico dos EUA: invade países e destroi nações, como a antiga Babilônia e a Roma. Mantém tropas em vários países, e combate no Afeganistão, na Líbia, no Iraque. Possuem tropas estacionadas em muitos lugares e se acham a polícia do mundo.

Os EUA são exemplo para quem? Só se for para os nazistas.

É preciso resgatar Jesus Cristo destes falsos mestres, falsos pastores, que estão roubando as ovelhas com suas falsidades.

Eles estão se preparando há décadas para instaurar uma república "evangélica"fundamentalista no Brasil,aos moldes islâmicos.

A "bancada evangélica" é o maior exemplo do fundamentalismo evangélico no Brasil, em querer impor uma seita a todos os brasileiros, retirando-os de sua liberdade de
escolha. Falam mal dos católicos, dos espíritas, do candomblé, e se acham os únicos que podem salvar o país. Tamanha presunção e soberba jamais imaginada por Jesus Cristo. Muito ao contrário, Jesus pregou a humildade como exemplo.

O que eles estão fazendo com os homossexuais é prática fundamentalista e nazista. Os nazista sim perseguiam e agrediam verbal e fisicamente.

Quanto às agressões que os homossexuais passam por aí, como na avenida Paulista, alguém viu os evangélicos se colocarem frontalmente contra isto?

Agora estes falsos moralistas, aparecem com o manto de Jesus por sobre eles, disfarçando sua ganância com o deus dinheiro.

Veja a matéria que retirei do Ig, e reflitam comigo se não estou certo.

Marcha para Jesus vira ato contra união homoafetiva



Temas como legalização da maconha e criminalização da homofobia também pautaram evento, que levou ao menos 1 milhão às ruas em SP


Ricardo Galhardo, iG São Paulo
23/06/2011 17:05

A 19ª edição da Marcha para Jesus, uma das maiores manifestações religiosas do planeta, se transformou em um ato de afronta ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ameaças aos políticos por parte de lideranças evangélicas. Apesar dos esforços dos organizadores para restringir o enfoque a temas religiosos, assuntos como a união civil de pessoas do mesmo sexo, homofobia e legalização da maconha acabaram dominando os discursos de alguns líderes religiosos.

"A marcha não deixa de ser um ato político", resumiu o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), ligado a Igreja Universal do Reino de Deus. O discurso mais radical foi do pastor Silas Malafaia. Com palavreado vulgar, usando termos como "otário" e "lixo moral", Malafaia atacou duramente a decisão do STF de legalizar a união estável entre pessoas do mesmo sexo. "O STF rasgou a Constituição que, no artigo 226, parágrafo 3º, diz claramente que união estável é entre um homem do gênero masculino e uma mulher do gênero feminino. União homossexual uma vírgula", disse o pastor.

Organizadores tentaram manter foco em discurso religioso, mas manifestações políticas deram o tom do evento


Na sequência, Malafaia passou a atacar a decisão do STF de liberar as marchas da maconha no Brasil.


"Amanhã se alguém quiser fazer uma marcha em favor da pedofilia, do crack ou da cocaína vai poder fazer. Nós, em nome de Deus, dizemos não."

A multidão, estimada pela Polícia Militar em 1 milhão de pessoas - e pelos organizadores em 5 milhões - foi ao delírio e respondeu com gritos de "não, não" com os braços levantados para o céu.


Malafaia ameaçou orientar seus fiéis a não votarem em parlamentares que defendem o Projeto de Lei 122/2006, que criminaliza a homofobia no País. "Ninguém aqui vai pagar de otário, de crente, não. Se for contra a família não vai ter o nosso voto", ameaçou.

O pastor defendeu a desobediência por parte de pastores caso o PL 122 seja aprovado. "Eles querem aprovar uma lei para dizer que a Bíblia é um livro homofóbico e botar uma mordaça em nossa boca. Se aprovarem o PL 122 no mesmo dia, na mesma hora, tudo quando é pastor vai pregar contra a prática homossexual. Quero ver onde vai ter cadeia para botar tanto pastor."

Malafaia classificou como "lixo moral" as pessoas que questionam a interferência das igrejas em assuntos do governo e, embora tenha dito que não tem objetivo de instaurar um estado evangélico no Brasil, "os países mais práticos e as democracias mais evoluídas do mundo tem origem no protestantismo".

Já Crivella adotou um tom mais ameno em relação aos direitos civis dos homossexuais, mas foi duro em relação ao STF que, segundo ele, está agindo politicamente e se imiscuindo em temas que dizem respeito ao Legislativo. "O Congresso tem que se levantar contra o ativismo político do STF. Só o Congresso pode detê-los", afirmou o senador.

A contrariedade maior de Crivella é em relação ao ministro Ayres Brito. "Fui o relator do processo de aprovação do Ayres Britto no Senado e na época alguns colegas me alertaram que ele tem pretensões políticas mas não dei ouvidos. Ele foi candidato a deputado pelo PT de Sergipe e não foi eleito. Agora quer se vingar do povo sergipano e levar na mão grande", acusou. Segundo ele, o Congresso trabalha em um projeto de lei que contemple tanto os direitos civis gays quanto os dos pastores evangélicos de pregarem contra a prática homossexual. "O que não pode é querer fazer na marra. Aí desencadeia reações radicais como a que vimos agora a pouco", disse ele, em referência a Malafaia.

Marcha reuniu 1 milhão de pessoas, segundo a Polícia Militar


O apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer, organizador da marcha, reafirmou o caráter estritamente religioso do evento e disse que manifestações como as de Malafaia e Crivela são opiniões pessoais. Apesar disso, admitiu ser contra o "casamento gay" e a liberação da maconha. Questionado por um repórter sobre o qual fator pesa mais na desagregação da família, o homossexualismo ou o crime de evasão de divisas, pelo qual foi condenado a pena de 140 dias de prisão nos EUA, o apóstolo mudou de assunto.

'A serviço de satanás'

Entre os milhares de pessoas que participaram da marcha, os temas polêmicos também foram os assuntos principais. A reportagem do iG abordou um grupo de oito jovens que veio de Cidade Adhemar para a marcha e perguntou quais as opiniões deles sobre direitos homossexuais, homofobia, aborto e legalização da maconha. Com visual moderno, estilo emo, todos disseram ser contra a união civil de pessoas do mesmo sexo, aborto e legalização das drogas e defenderam os pastores que consideram o homossexualismo uma prática pecaminosa.

"Quem defende o homossexualismo e a maconha está aqui a serviço de Satanás", disse o auxiliar de informática Natanael da Silva Santos, de 19 anos, que foi à marcha usando calça apertada, cinto de taxinhas e a tradicional franja emo. Enquanto a reportagem entrevistava os jovens, a aposentada Jovelina das Cruzes, de 68 anos, ouviu a conversa e fez uma intervenção. "Vocês estão falando sobre o que não conhecem. Meu sobrinho é gay e é um rapaz maravilhoso. Ótimo filho, muito educado, muito honesto e estudioso. Já o meu filho é machão e vive batendo na esposa, não respeita ninguém, não para no emprego."

Quando Jovelina virava as costas para continuar a marcha Natanael, que não se deu por vencido, fez uma observação. "Cuidado, tia. Se o pastor escuta a senhora falando uma coisa dessas ele não deixa mais a senhora entrar na igreja". E Jovelina respondeu. "Igreja é o que não falta por aí. Se me impedirem de ir em uma, vou em outra. Não tem problema."

Deplorável ver como os evangélicos se fiscalizam entre si como todo grupo fundamentalista. Fogem do que Deus mais considerou: a liberdade humana. Ser cristão é questão de foro íntimo e não de vigilância externa, de leis, como os antigos fariseus.







  

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