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Atendimento do Metrô, nota zero

Não sabem receber os passageiros com alegria, mas casmurros, fechados.

Aliás, sorriem quando estão conversando entre si

No guichê não há diálogo, e já por duas vezes o funcionário "confundiu" o troco, a seu favor.

O maquinista ao final da tarde freia a composição com mais rapidez, fazendo os passageiros todos balançarem bastante, e se as portas não fecham porque tem gente ainda entrando, aí falam no microfone, de forma forte, expondo o seu temperamento enervado.

Pergunta óbvia: Não é hora de se fazer uma reciclagem em atendimento para este povo todo? Onde está o treinamento desta empresa? Não identificam as necessidades e agem em cima?

Porque senão estaremos caindo naquele desinteresse de que tantos falam do funcionalismo.

Auditoria nos Guichês também é interessante, afinal o usuário não pode ser lesado.

Reclamei com um funcionário um dia, sobre a tentativa de outro funcionário, me enganar no troco, e ele não gostou.

Outro dia vi que ele também trabalhava no guichê. então concluí que o espírito de corporação é maior que o espírito público. fiquei meio marcado pela reclamação.

Os trens fantasmas continuam passando vazios, resolvendo problemas de congestionamento em algumas estações, mas descobrindo os problemas de outras estações.

Os trens novos já não usam mais o ar condicionado, embora o tenham.

Provavelmente o maquinista tem uma temperatura, mas o povão comprimido lá dentro do vagão faz a temperatura subir, devido o amontoado de gente. Dá para entender? Tem o equipamento mas não sabem dosar a temperatura do vagão.

Um bom levantamento de necessidades  encontrará um monte de situações que poderão ser resolvidas somente via treinamento.

Atitude!


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