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Quando irão para a cadeia os assassinos dos trabalhadores rurais?

Chega de reuniãozinha ministerial e mais competência na prisão destes madeireiros assassinos!

Eles destroem a floresta e matam os pequenos agricultores, que naturalmente preservam as reservas de matas que ficam em suas terras, motivo dos assassinatos.

É preciso que esta mortandade acabe imediatamente, e que os responsáveis por estas mortes sejam prontamente descobertos e presos.

A sociedade brasileira já não suporta tanta impunidade.

Mata-se, e fica por sso mesmo.

Veja reportagem da Agência Brasil


Mais um trabalhador rural é assassinado no Norte do País



Testemunhas afirmaram que agricultor discutiu com representantes de madeireiros na região no início do ano
Agência Brasil
14/06/2011 14:14

Menos de um mês depois de quatro ativistas ambientais serem mortos no Norte do País, o trabalhador rural Obede Loyla Souza, de 31 anos, casado e pai de três filhos, foi assassinado no Pará, no último dia 9. A Comissão Pastoral da Terra (CPT), ligada à Igreja Católica, informou que ele foi morto com um tiro no ouvido e que o corpo foi encontrado na cidade de Tucuruí – considerada uma das principais áreas de exploração ilegal de madeira da região, principalmente da castanheira.


De acordo com a CPT, não há informações sobre as razões que levaram à morte de Obede. Mas testemunhas contaram que, entre janeiro e fevereiro, o agricultor discutiu com representantes de madeireiros na região.

Informações obtidas pela comissão apontam que, no dia do assassinato de Obede, uma caminhonete de cor preta com quatro pessoas entrou no Acampamento Esperança - onde morava o agricultor. O presidente do Projeto de Assentamento Barrageira e tesoureiro da Casa Familiar Rural de Tucuruí, Francisco Evaristo, disse que viu a caminhonete e considerou o fato estranho. Como Obede, ele também é ameaçado de morte.

No fim de maio, quatro ambientalistas foram assassinados – três no Pará e um em Rondônia. A lista de pessoas ameaçadas, segundo a CPT, contabiliza mil nomes. O documento já foi entregue às autoridades brasileiras e também estrangeiras.

A presidenta Dilma Rousseff convocou uma reunião de emergência, no último dia 3, para discutir o assunto em Brasília. Ela ouviu os governadores do Pará, Simão Jatene, do Amazonas, Aziz Elias, e de Rondônia, Confúcio Moura. Também estavam presentes na reunião seis ministros – Nelson Jobim (Defesa), José Eduardo Dutra (Justiça), Maria do Rosário (Secretaria de Defesa dos Direitos Humanos), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário).

Ao final da reunião, a presidenta determinou o envio de homens da Força Nacional de Segurança ao Pará. Os homens chegaram ao Estado no último dia 7 e devem permanecer no local por tempo indeterminado, segundo as autoridades brasileiras.

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