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Ao afastar Presidente do Metrô de SP, justiça põe a nú partidarismo da Imprensa



Procurando proteger os governos do PSDB e do DEMO, a grande imprensa, isto é, imprensa dos grandes, em São Paulo, deixou a área livre para a corrupção correr solta no Governo estadual.

Assim, a imprensa amarela foi colhida de "surpresa" ao perceber que a justiça não deixou passar as irregularidades na concorrência da construção da linha 5 - lilás, por suspeita de fraude.

De fato a Folha até havia noticiado em outubro de 2010 que os vencedores eram conhecidos havia 6 meses, mas silenciou-se depois. Estranho.

Para a Folha, entretanto, o problema é o uso de um jatinho pelo Ministro do Trabalho, para ir ao Maranhão, e não os R$ 4 bilhões de contratos "de cartas marcadas", com 14 construtoras, entre elas  a Oderbrecht, Mendes Jr.,Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, no Metrô de SP.

O afastamento de Sérgio Avelleda, para o Governo de São Paulo, do Geraldinho Xuxu, "não deve ser suficiente para anular a licitação e atrasar a obra".

Lógico, é apenas um contrato de R$ 4 bilhões. E as outras construtoras que foram prejudicadas, que se danem.

Assim o Governo do Geraldo joga contra a justiça, dizendo que a intervenção prejudica a "expansão do Metrô" .

O afastamento do Presidente Sérgio Avelleda, amigo de Geraldo Alckmin, ocorre, segundo a justiça, "em face de suas omissões dolosas". Isto significa que a justiça percebeu que a permanência do mesmo na direção do Metrô prejudicava as investigações.

Dois pesos e duas medidas, estas da Imprensa golpista, o chamado PIG (Partido da Imprensa golpista).

O Governo tucano pode fazer suas falcatruas, mesmo com "omissão dolosa", e  por outro lado, pau nos Ministros da Dilma, antes de qualquer ação da justiça, crucificando e condenando previamente.

Para encerrar, temos que afirmar que o Metrô de Sampa está uma porcaria, com as estações e vagões cheios, além de lentos e demorados.

Ah, e com trens fantasmas passando no fim dos expedientes sem atender várias estações cheias de passageiros, só para cobrir o excesso de lotação no Anhangabaú e Sé.

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