Chove muito em Sampa

A chuva não pára em São Paulo neste 15 de Novembro.

Quer recolher Deodoro à caserna, em arrependimento deste bradar eterno.

Alforria de uma nova escravidão.

Que a Princesa Iasbel seja alçada ao lugar de Dilma, e retransferida ao passado, por alguma máquina do tempo, que nos redima de tantos erros.

Quem sabe púdessemos abolir o latifúndio no lugar do escravo, e eleger uma nova igualdade abrasileirada, cheia de compadrios.

Quem sabe a Igreja não fosse protegida por Bulas, mas por fiéis.

Então Rui Barbosa e Luiz Carlos Prestes se dariam as mãos, e Getúlio não existiria.

Então os pequenos não se ocupariam tanto do futebol, e construiriam estádios para suas famílias.

Por certo eu colocaria um monóculo, e passearia pelo Anhangabaú, rememorando velhos tempos, só para desdenhar esta sociedade entupida, este mercado de azia.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

PLEBISCITO POPULAR

O que escondo no bolso do vestido - Poema de Betty Vidigal