Aprendi muito em Recife o significado da palavra generosidade.
São Paulo, com o sua contemporaneidade avassaladora está perdendo o sentido de alguns valores fundamentais da pessoa, como o papel da família, da amizade, que se sobrepõem ao do trabalho.
Deus sempre em primeiro lugar, lógico, pois os demais d'Ele advém.
Estes dias postei um vídeo com Eduardo Galeano, onde ele nos lembra, em um passagem que se deve "trabalhar para viver, e não viver para trabalhar".
Conhecia esta frase combinada com o termo comida (Comer para viver ou viver para comer). Esta é uma diferença fundamental, que demonstra qual região do país ainda mantém valores, e qual está nos estertores dos valores.
Os pernambucanos são pessoas generosas que não precisam de muito para se tornarem amigas, diferente daqui onde muitas vezes fazemos muitos negócios juntos, e quem sabe ficamos amigos.
Em São Paulo, aliás, o termo "ficar" substitui o termo "amar", isto é , reduz o termo amar para um sentido de permanência. Bem, Fernando Pessoa, em um de seus heterônimos, no qual ele se dividia, dizia que amar era "conviver". Talvez tudo se reduza no final, a uma convivência. Mas é preciso perguntar além Pessoa, que tipo de convivência seja necessário para se caracterizar o amor.
Em Recife tive a oportunidade de vivenciar a amizade e a generosidade, características culturais naturalmente impregnadas no modus vivendi de lá. Tanto que ao voltar para São Paulo, num misto de alegria e tristeza, considerei-me metade pernambucano.
Não há como deixar de "sê-lo", reverenciando Jânio Quadros.
Trazer o Vinícius para um jantar no agradabilíssimo L'Entrecôte de Paris foi uma pequena retribuição do período e da acolhida que tive, nos 2 anos que por lá estive.
Nada se leva desta vida senão aquilo que podemos fazer uns pelos outros.
Esta afirmativa atinge, como um dardo, o centro nervoso do capitalismo, tão sedento de exploração e de individualismo egoístico.
São Paulo, com o sua contemporaneidade avassaladora está perdendo o sentido de alguns valores fundamentais da pessoa, como o papel da família, da amizade, que se sobrepõem ao do trabalho.
Deus sempre em primeiro lugar, lógico, pois os demais d'Ele advém.
Estes dias postei um vídeo com Eduardo Galeano, onde ele nos lembra, em um passagem que se deve "trabalhar para viver, e não viver para trabalhar".
Conhecia esta frase combinada com o termo comida (Comer para viver ou viver para comer). Esta é uma diferença fundamental, que demonstra qual região do país ainda mantém valores, e qual está nos estertores dos valores.
Os pernambucanos são pessoas generosas que não precisam de muito para se tornarem amigas, diferente daqui onde muitas vezes fazemos muitos negócios juntos, e quem sabe ficamos amigos.
Em São Paulo, aliás, o termo "ficar" substitui o termo "amar", isto é , reduz o termo amar para um sentido de permanência. Bem, Fernando Pessoa, em um de seus heterônimos, no qual ele se dividia, dizia que amar era "conviver". Talvez tudo se reduza no final, a uma convivência. Mas é preciso perguntar além Pessoa, que tipo de convivência seja necessário para se caracterizar o amor.
Em Recife tive a oportunidade de vivenciar a amizade e a generosidade, características culturais naturalmente impregnadas no modus vivendi de lá. Tanto que ao voltar para São Paulo, num misto de alegria e tristeza, considerei-me metade pernambucano.
Não há como deixar de "sê-lo", reverenciando Jânio Quadros.
Trazer o Vinícius para um jantar no agradabilíssimo L'Entrecôte de Paris foi uma pequena retribuição do período e da acolhida que tive, nos 2 anos que por lá estive.
Nada se leva desta vida senão aquilo que podemos fazer uns pelos outros.
Esta afirmativa atinge, como um dardo, o centro nervoso do capitalismo, tão sedento de exploração e de individualismo egoístico.
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