Nunca é demais lembrarmos, no dia da Proclamação da República, que o nosso Judiciário ainda não deixou o Império

Poder fechado em si mesmo.

Apadrinhados de apadrinhados

Salários altíssimos e desconhecidos da população.

Casta de "donos da justiça", a proteger a elite e perseguir os pobres.

Pertencentes a uma estirpe de sangue azul imperial, fazem e desfazem, e ninguém intervém.

Sua linguagem erudita, transmite ao mesmo tempo, uma repugnância para tudo que seja popular

Juízes e Desembargadores togados cheios de altivez e aversão ao popular.

Ministros usufruindo de serviços das multinacionais e das grandes empresas, em viagens pagas.

Enquanto isto,  prisões lotadas e sujas.

Enquanto isto, o povo pobre não tem respeitado os seus mínimos direitos.

É preciso Proclamar a República no Poder Judiciário, onde filhos substituem os pais numa continuidade concursal suspeita.

Juízes tem que passar pelo voto popular também.

Não dá para se tratar deste poder fora de critérios democráticos.

Juízes têm que dizer o que pretendem fazer, em vez de desdenhar a sociedade em sua burocracia acéfala, e submeter-se ao voto popular.

República para o judiciário!

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