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Bin Laden e o ódio americano

As duas faces da mesma moeda.

Uma história de vinganças interminável.

Agora fica para a al Qaeda e ao Telebans os próximos lances.

Os EUA nem parecem uma nação civilizada, mas uma nação beligerante.

Com a morte de Bin Laden, longe de se ver terminado estes confrontos, a idéia é que este ódio nutra novos ódios aos americanos no mundo.

Sou por uma opção preferencial pela paz.

E esta opção depende apenas de mim, em dar o passo decisivo para interromper a sequência de assassinatos.

O mundo não consegue dar o exemplo do amor e da fraternidade.

NInguém está interessado em implantar um civilização que tenha no amor o ponto central.

O ódio demoníaco dirige os dirigentes até agora.

Não festejo esta morte, nem penso que o mundo esteja mais seguro agora.

Os EUA sómente sairá do Afeganistão quando forem expulsos de lá, como ocorreu no Vietnã.

Mas Obama jogará com este fato político para transparecer um mundo melhor aos eleitores americanos, fato que é uma inverdade.

Tomo para mim a voz do salmista no salmo 138:

Não odiaria os que te odeiam, Iahweh?
Não detestaria os que se revoltam contra ti?
Eu os odeio com ódio implacável!
Eu os tenho como meus inimigos!

Vejo este texto com os olhos do evangelho de Cristo e não com os olhos do Antigo Testamento tomado de forma isolada.

Sendo Deus amor, nas palavras de São João, e aqui ninguém se diferencia em suas crenças, os sanguinários despertam odio aos defensores do amor.

São caminhos totalmente distintos a serem trilhados, não se cultivando o ódio fraticida.

Não faço parte daqueles que saíram das suas camas para festejar  morte de Bin Laden.

Não. não serão resolvidos os problemas, mas se radicalizarão.

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