Comparar a vida a um computador que estraga quando envelhece, é reduzir o mistério da vida, que experimentamos, com a de um computador, que é um equipamento inanimado, e ainda por cima, resultado da criação humana.
Considerar a vida uma questão de sorte, ou podemos chamar de ocaso, é dizer que a vida veio do acaso. O acaso cria a inteligência. Então a inteligência surge do vazio, da falta de inteligência, pois assim se configura uma característica de sorte.
Referir-se à vida após a morte como um "conto de fadas", revela o grau de conhecimento filosófico e transcendental que o cientista tem.
São considerações primitivas, que depõem contra ao seu grande conhecimento científico.
É como se ele tivesse estacionado sua espiritualidade aos 12 anos de idade, e somente agora viesse a público recitá-la.
Tudo, menos contos de fadas, porque acaba desdenhando um questionamento que o ser humano se faz desde o princípio, sobre a vida, a sua razão de ser, porque está no planeta, questionando sua existência e a da divindade celeste - existência ou não de Deus.
Parece não conhecer a História da Humanidade, em que os mitos e as espiritualidades acompanham o ser humano na explicação dos fenômenos, juntamente com o progresso das ciências.
Deixo, entretanto ao leitor, a opinião final.
Veja matéria que recolhi
Paraíso é um conto de fadas, diz Hawking
Por Paula Rothman, de INFO Online • Quarta-feira, 18 de maio de 2011 - 12h04 39 Reprodução
O astrofísico Stephen Hawking: "é tudo uma questão de sorte
O famoso astrofísico, considerado um dos mais brilhantes cientistas modernos, disse em entrevista que não existe céu (paraíso) ou vida após a morte – “isso é apenas um conto de fadas para pessoas com medo do escuro”, declarou.
Ao jornal inglês The Guardian, Stephen Hawking, que já declarou abertamente sua convicção de que Deus não criou o universo, falou sobre o medo da morte e comparou a nossa existência à de um computador.
Aos 69 anos, Hawking passou a maior parte da vida na eminência da morte.
Aos 20 anos foi diagnosticado com uma neurose motora que o privou de mover grande parte dos músculos de seu corpo e o obrigou a utilizar uma cadeira de rodas e um aparelho para a fala.
Ainda assim, ele continuou extremamente ativo no campo das pesquisas em astrofísica e publicou, entre outras coisas, best-sellers como “O Universo em Uma casca de Noz”.
Na entrevista, ele declarou que, por viver com a doença há 49 anos, a ideia de morrer não o assusta.
Ele afirma que vê o cérebro como um computador que um dia irá parar de funcionar quando seus componentes falharem.
“Não existe céu (paraíso) ou vida após a morte para computadores quebrados.
Isso é um conto de fadas para pessoas com medo do escuro”.
Ao ser perguntado sobre suas declarações prévias de que não existe razão para evocar Deus para explicar a criação do Universo, Hawking reiterou sua opinião de que tudo se resume à sorte. O astrofísico declarou que a ciência prevê que muitos universos podem ser criados espontaneamente do nada, e que é questão de sorte em qual deles estamos.
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