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Cristãos coptas continuam perseguidos no Egito

A "Revolução dos jovens" no Egito, que num primeiro momento pareceu tomar uma feição democrática de tipo ocidental, vai se revelando cada vez mais fundamentalista.

O ponto onde a democracia melhor se revela está no campo da liberdade de expressão religiosa.

No Egito existem os cristão coptas que estão por lá desde o início do cristianismo.

Eles  participaram do movimento que derrubou Moubarack, mas pouco a puco foram sendo excluídos.

Os cristãos não podem ser nem presidentes nem prefeitos no Egito, e embora exista a liberdade religiosa, existe também a charia, isto é a aplicação das leis com base na religião islâmica, na qual os cristãos são obrigados a ter de respeitar, ainda que não esteja relacionado à sua crença.

A charia é o corpo da lei religiosa islâmica.

O termo significa "caminho" ou "rota para a fonte de água", e é a estrutura legal dentro do qual os aspectos públicos e privados da vida do adepto do islamismo são regulados, para aqueles que vivem sob um sistema legal baseado na fiqh (os princípios islâmicos da jurisprudência) e para os muçulmanos que vivam fora do seu domínio.

A charia lida com diversos aspectos da vida cotidiana, bem como a política, economia, bancos, negócios, contratos, família, sexualidade, higiene e questões sociais.


Antes do século XIX a teoria legal era considerada domínio das escolas tradicionais de pensamento.

A charia é, atualmente, a lei religiosa mais utilizada, e um dos três sistemas legais mais comuns do planeta, juntamente com a common law anglo-saxônica e o sistema romano-germânico.

Durante a Era de Ouro Islâmica, a lei islâmica clássica pode ter influenciado o desenvolvimento da lei comum, e também influenciaram o desenvolvimento de diversas instituições da lei civil.

Pela charia não é permitido uma mulher converter-se ao cristianismo, mas o contrário é.

Por isto, quando há um casamento de um muçulmano e uma cristã e vice-versa, surgem problemas. Se na identidade da pessoa não for constatado que ela seja islamita, perde uma série de direitos.

É preciso exigir do Egito um posicionamento claro em defesa da liberdade religiosa na região.

Desta vez já morreram 9 pessoas e igrejas foram queimas



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