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"Cidade inteligente" e suicídios estão no cardápio da FoxConn

A vinda de uma mega empresa para o Brasil nos interessa pela tecnologia que traz e pela abundância de aproveitamento de engenheiros, técnicos, e trabalhadores em geral, aproximadamente umas 200.000 pessoas.

Isto sem contar com as empresas fornecedoras desta fabricante de produtos de informática.

Na China a empresa tem 1 milhão de funcionários, muitos dos quais dormem em dormitórios coletivos, provavelmente tendo uma vida de trabalho e dormitório, dormitório e trabalho.

Não é de se surpreender que funcionários tenham se suicidado em número bem  acima da média nacional, se é possível colocar em porcentagens este horror.

De qualquer forma eles vem também com muitas exigências, e o Governo Dilma, acredito, deve atender a maior parte, para garantir a vinda deste conglomerado, que provocará ainda uma maior transformação de nosso parque industrial.

Entretanto também temos legislação no país, e não criaremos outro país só para a FoxConn.

Eles também que se adequem ao nosso regime trabalhista

São 12 bilhões de investimentos sendo que parte deste deve vir de parceiros locais, e do próprio BNDS, e deve levar de 2 a 4 anos aproximadamente a instalação da cidade inteligente.

Só de aproveitamento de engenheiros deve ser da ordem de uns 60.000, e o número dos formados por ano aqui é de uns 32.000 número dos formados no país em um ano.

A coisa é grande. Deixei outra matéria sobre o assunto, do período da visita de Dilma à China, é só pesquisar.

Se não se chegar a um acordo, eles tem propostas fortes do México e Argentina.

O que vocês acham, cedemos em alguns pontos e os trazemos para cá, ou seremos rígidos e eles vão para outros países?

Estas são as novas realidades que o país tem que decidir à curtíssimo prazo, e com bastante flexibilidade.

Sou de opinião que devemos flexibilizar, para garantir a entrada de tanta tecnologia e postos de trabalho. Amanhã será outro dia, como dizia o Chico Buarque, e lá faremos as contas em novas condições.

Ora, o Governo Chinês, que defende o socialismo, trouxe este conglomerado e não pensou duas vezes.

Só que lá o Governo exige sociedade no negócio.

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