Somos guardiães
de portos,
olhos postos
no horizonte
inatingível.
Temos
o relógio
nas mãos,
escorrendo
crises,
oportunidades,
o mundo.
Enquanto atraca,
um navio
velho
resmunga
sobre o enigma
da vida,
passaporte
da eternidade
Respondo
expondo
as feridas
adquiridas
na estrada.
Faltam
palavras,
sopram
ventos
a noroeste.
De uma ponta
a outra,
ancoro
o dinheiro
a estabilidade
a traição
de mim
mesmo.
Enquanto
decifro
a resposta
abasteço,
de nada
a embarcação
do futuro.
Mas o coração
lateja
rejeitando
miragens
Que venham
então
as tempestades,.
turve-se
o céu
Que o mar
revolto
agite
as preces
entrecortadas!
O amanhã
é maior
e volta
sempre
a instigar
nossa
permanência.
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