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Movimento popular não é mais recebido a cacetadas


Jl do Brasil
Nova Palestina
Sem-teto fazem assembleia no último dia 7 na Nova Palestina: megaocupação é alvo de negociação































16 DE JANEIRO DE 2014 - 11H02 

Após reunião na prefeitura de São Paulo com os secretários João Antonio (Relações Governamentais), Leda Paulani (Planejamento) e José Floriano (Habitação) na tarde de hoje (15), o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos, disse que o balanço do diálogo é positivo. Para exemplificar, destacou dois pontos: “A reunião na nossa avaliação foi positiva. 


Iniciou-se um diálogo em torno das demandas concretas do movimento. Houve duas questões importantes no balanço da reunião. A primeira, a disposição do governo de criar equipes técnicas para fazer avaliação do potencial construtivo tanto do terreno da Vila Nova Palestina como de duas outras ocupações em terrenos municipais na região do Campo Limpo.”

O segundo ponto, de acordo com ele, é o entendimento, por parte da gestão municipal, de que no terreno da ocupação Nova Palestina “podem coexistir as moradias e o parque”. De acordo com Boulos, é possível negociar para que "apenas" 30% do terreno de 1 milhão de metros quadrados seja destinado a moradias. Atualmente, 8 mil famílias ocupam a área.

Segundo Boulos, a prefeitura se comprometeu a apoiar, na Câmara Municipal, a mudança do zoneamento do terreno da Nova Palestina, para permitir o aumento do potencial construtivo de 10% para 30% do terreno. Vai haver uma série de reuniões, "em negociação permanente", disse.

Em nota divulgada após o encontro, a Secretaria de Relações Governamentais divulgou elenca quatro pontos da reunião: a formação do grupo técnico de avaliação dos terrenos “para estudar a situação da área”; a seleção, pela administração municipal, das áreas que reúnem condições técnicas para a construção de moradias populares; apoiar o MTST “em seu interesse de participar do programa Minha Casa, Minha Vida Entidades (que funciona com recursos federais e gestão do processo de contratação e construção pelas próprias entidades cadastradas no Ministério das Cidades); e, de acordo com critérios “a serem estabelecidos” pela prefeitura, “o MTST será incluído na parcela das moradias que serão construídas durante este governo destinadas aos movimentos de moradia organizados na cidade”.

Fonte: Rede Brasil Atual

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