
Quero deixar
os mistérios
como devem
ser:
inexplicáveis.
De que adianta
buscar
o que
não se
descobre?
Melhor
conviver
em
ignorância,
acreditando
nas
limitações
ante
o inusitado.
Desvendar
tornar-me-á
igualmente
misterioso?
Não quero!
Prefiro
a substância
conhecida
da pele
da boca
da palavra...
Palavra?
Sou
também
um
mistério
de mim,
incompreensível.
Basta!
Recolho-me
inconsciente
do que sou.
Falarei
por quem
fala,
ouvirei
por quem
ouve,
e verei
por quem
vê.
Conformo-me
em
minhas
ausências.
Enquanto
isto,
descubram-me,
desnudem-me,
porque
perdi-me
em alguns
eus.
Só
a substância
divina
será capaz
de me
reunir,
porque
me conhece
além
mim.
Mistérios,
limites
de
nossas
percepções.
Aceito.
Só
a substância
divina
será capaz
de me
reunir,
porque
me conhece
além
mim.
Mistérios,
limites
de
nossas
percepções.
Aceito.
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