Pular para o conteúdo principal

Negada licença para construir igreja católica na Rússia

A discriminação par com outras religiões que não a ortodoxa, na Rússia é algo inimaginável. Trago aqui um pequeno exemplo, de algo que deveria ser trivial, mas que na Rússia é proibida a toda hora.

Embora tenhamos avançado no diálogo com os ortodoxos, e a união com els seja um dos principais objetivos do papado de Bento XVI, temos a triste notícia de dar sobre estas perseguições.

Na Rússia os ortodoxos têm grande influência sobre o governo central e os governos municipais, e exercem, esta influência impedindo outras crenças de lá se estabelecerem.

Leia artigo retirado do Zenit.


Dom Pezzi lamenta a decisão de Pskov
PSKOV, sexta-feira, 7 de outubro de 2011 (ZENIT.org) – A rejeição da licença para a construção de uma igreja católica em Psok (Rússia) suscitou o protesto do arcebispo da diocese da Mãe de Deus em Moscou, Dom Paolo Pezzi.
Dom Pezzi lamentou esta “discriminação intencionada contra a população católica de Pskov”, por meio de uma declaração publicada nesta terça-feira.
O prelado denunciou que a administração local rejeitou renovar a licença para construir uma igreja católica dedicada à Santíssima Trindade, com o pretexto de que os trabalhos não haviam começado antes de que a licença anterior vencesse.
No entanto, a construção começou, na verdade, há 10 anos, protestou Dom Pezzi. O complexo paroquial já está acabado.
Começou em 2000, porque as autoridades rejeitaram a restituição à igreja católica de sua catedral. É a única católica desta cidade de cerca de 200 mil habitantes.
Em 2005, o então presidente da conferência episcopal russa, DomTadeusz Kondrusievicz, consagrou a parte inferior da igreja em construção. Os trabalhos haviam se financiado por meio dos paroquianos e das doações.
Cada dia, os paroquianos preparam o almoço para os pobres e para as crianças portadoras de deficiência, levam a cabo um projeto educativo para meninos de rua e ajudam as famílias das crianças portadoras de deficiência. Esta ajuda é oferecida a todos, independentemente da pertença religiosa.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...

O POVO DE RUA DE UBATUBA

 Nos feriados, a cidade de Ubatuba dobra o seu número de habitantes. Quando isso acontece, logo retiram os moradores em situação de rua, de seus locais, porque consideram que estes prejudicam a "imagem" da cidade. A questão é que os moradores de rua somente são lembrados quando são considerados prejudiciais à cidade. Não existe em Ubatuba uma política de valorização do povo de rua, capaz de diagnosticar o que impede eles de encontrar saídas dignas para suas vidas. Não existe sequer um local de acolhimento que lhes garanta um banho, uma refeição e uma cama. Saio toda semana para levar comida e conversar com eles.  Alguns querem voltar a trabalhar, mas encontram dificuldade em conseguir, tão logo sabem que eles vivem na rua e não possuem moradia fixa. Outros tem claro problema físico que lhes impede mobilidade. Outros ainda, convivem com drogas legais e ilegais.  O rol de causas que levaram a pessoa viver na rua é imenso, e para cada caso deve haver um encaminhamento de sol...

PEQUENO RELATO DE MINHA CONVERSÃO AO CRISTIANISMO.

 Antes de mais nada, como tenho muitos amigos agnósticos e ateus de várias matizes, quero pedir-lhes licença para adentrar em seara mística, onde a razão e a fé ora colidem-se, ora harmonizam-se. Igualmente tenho muitos amigos budistas e islamitas, com quem mantenho fraterna relação de amizade, bem como os irmãos espíritas, espiritualistas, de umbanda, candomblé... Pensamos diferente, mas estamos juntos. Podemos nos compreender e nos desentender com base  tolerância.  O que passo a relatar, diz respeito a COMO DEIXEI DE SER UM ATEU CONVICTO E PASSEI A CRER EM JESUS CRISTO SEGUINDO A FÉ CATÓLICA. Bem, minha mãe Sebastiana Souza Naves era professora primária, católica praticante,  e meu pai, Sólon Fernandes, Juiz de Direito, espírita. Um sempre respeitou a crença do outro. Não tenho lembrança de dissensões entre ambos,  em nada; muito menos em questões de religião. Muito ao contrário, ambos festejavam o aniversário de casamento, quando podiam, indo até aparecida d...