Está um verdadeiro remelexo os acontecimentos que antecedem as escolhas de candidatos para a prefeitura de Sampa.
Serra, segundo os analistas, quer que o PSDB apoie um candidato do PSD de Kassab, e portanto, se recusa a aceitar a indicação de candidaturas próprias.
Acontece que dentro do PSDB existem, pelo menos 3 candidaturas que estão em movimento de arregimentação de delegados do partido.
Geral Alckmin, até hoje, era partidário de fazer a escolha através de eleição em Convenção partidária, entre outros fatores, para não ficar mal com ninguém,mas pode mudar.
O nome de Bruno Covas emerge com imagem de incorrupto colocada sorrateiramente pela mídia.
Diz-se que ele recusou R$ 5.000 oferecido por um prefeito, por projeto que ele conseguiu para determinado município.
Bruno Covas afirma que mandou o Prefeito entregar o dinheiro para obras assistenciais.
Vocês acreditam que isto aconteceu?
O PSD tem em Guilherme Afif Domingues o seu candidato a Prefeito, e negocia, o apoio do PSDB, ofertando o vice, em troca de apoio a Geraldo, ou de outro candidato do PSDB a governador, no futuro.
Isto porque todos sabem que Kassab sonha com o Governo do Estado, mas para fazer uma arrumadinho aqui, diz-se que ele abriria mão desta candidatura em 2014.
O problema é que o partido de Kassab não pára de crescer.
Agora entrou Henrique Meirelles no PSD, com a explícita intenção de se candidatar a Prefeitura de São Paulo, escanteando Afif para segundo plano. como é que fica?
O PT passa por situação sememelhante, e tem vários candidatos: um indicado pelo poder de Lula, Fernando Haddad, Ministro da Educação, encontra resistências de outros candidatos que exigem prévias no PT.
Marta Suplicy é a mais interessada em que ocorram as prévias, contrariando o líder máximo.
Lula pensa que somente nomes novos poderão emplacar num eleitorado cansado dos velhos caciques.
Gabriel Chalita, vem como representante da educação e da espiritualidade, com apoio do PMDB, que perdeu significativa presença na política estadual e quer recuperar o espaço, com o apoio do Vice- Presidente Michel Temer.
Trata-se de uma lance que não se sabe se pode crescer.
O PC do B, corre por fora com o nome de Netinho de Paula, muito discriminado pelas "classes médias paulistanas quatrocentonas", mas com boa penetração na periferia.
A discussão principal que está acontecendo por trás destas articulações é como manter a Prefeitura nas mãos dos atuais mandatários, seja do PSDB, seja do PSD.
Eles sabem que a divisão pode fazer ninguém emplacar.
Por outro lado, a fenda que se abre entre eles é cada vez maior, e lança a perspectiva de confronto eleitoral, que tornará as eleições do ano que vem mais interessantes para o eleitorado.
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