Durante estas últimas 3 semanas o Governador Geraldo Alckmin passou apertado procurando dar explicações sobre propinas pagas a deputados para aprovação de emendas do Orçamento.
A causa disto tudo deveu-se a um deputado estadual, da sua própria bancada, Paulo Roque Barbiere (PTB), que teve um surto de consciência, e saiu por todos os lugares afirmando que os deputados da Assembléia Legislativa de São Paulo recebem dinheiro para aprovar emendas do Orçamento do Estado.
Foi um surto de 3 semanas que restauraram a saúde mental do deputado, enquanto punha em polvorosa a bancada toda do Governo Estadual, receosa que este surto o fizesse relembrar nomes.
A situação chegou a tal ponto que formou-se um Conselho de Ética para discutir a questão, sendo o mesmo convocado para relatar melhor suas denúncias.
O objetivo foi óbvio: pressionar o deputado a acusar alguém. Como pode ter acontecido das propinas serem recebidas da forma mais protegida possível, sem que se saiba se realmente se ocorreram, a denúncia voltaria contra o deputado, que pagaria o pato.
A pressão sobre o deputado foi tal que o mesmo voltou à sua normalidade oficial, onde tudo está bem, e não existem propinas. Propinas, só no mensalão do Demo e no Congresso Nacional.
No Governo de São Paulo não existe, porque o Governo do Estado tem maioria na casa legislativa, e não deixa vazar nada.
A não ser quando alguém tem um surto de consciência.
O Governo Estadual está blindado pela mídia.
O Governador é uma reserva política para vôos futuros.
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