Retirado do Blogue luso Brasileiro "PAZ"
É o sentido deste soneto, que vejo atribuído a um certo Frei Castelo Branco, século XVII, pessoa acerca de quem nada pude colher nas minhas enciclopédias
Ah! Se quem isto conta do seu tempo
Tivesse feito a tempo, apreço e conta
Não chorava sem conta o não ter tempo
É o sentido deste soneto, que vejo atribuído a um certo Frei Castelo Branco, século XVII, pessoa acerca de quem nada pude colher nas minhas enciclopédias
Deus nos pede do tempo estreita conta!
Para fazer, a tempo, a minha conta,
Dado me foi por conta muito tempo.
Mas não cuidei do tempo e foi-se a conta
É forçoso dar conta a Deus do tempo
Eis-me agora sem conta, eis-me sem tempo!
Mas como dar, sem tempo, tanta conta
Se se perde sem conta tanto tempo?
Eis-me agora sem conta, eis-me sem tempo!
Mas como dar, sem tempo, tanta conta
Se se perde sem conta tanto tempo?
Ó vós que tendes tempo e tendes conta,
Não o gasteis, sem conta, em passa-tempo.
Cuidai, enquanto é tempo, em terdes conta.
Não o gasteis, sem conta, em passa-tempo.
Cuidai, enquanto é tempo, em terdes conta.
Ah! Se quem isto conta do seu tempo
Tivesse feito a tempo, apreço e conta
Não chorava sem conta o não ter tempo
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