Pular para o conteúdo principal

Surto de consciência do Deputado Roque Barbiere põe PSDB de barbas de molho

Sem o Deputado aparecer em nenhuma Comissão de investigação, começam a surgir emendas superfaturadas em 500% até então desconhecidas, caso de uma de R$ 2,2 milhões para a compra de equipamentos para um Hospital de Registro.

A ex-deputada estadual Patrícia Lima é a autora obteve de Geraldo Alckmin a liberação de R$2.180,00 para o Hospital São João em 25/12/2010.

Detalhe: a ex-deputada teve 3 votos em Registro.

Que fique registrado a facilidade a tramóia.

Mas em São Paulo são todos santos e anjos, como se diz.

Por isso que nestas plagas nunca ocorreu uma CPI. Porque não existe corrupção...

Até que alguns deputados do PSDB tentaram propor uma CPI, mas como o deputado Bruno Covas, Secretário do Meio Ambiente, disse que já recusara R$5.000,00 de caixinha de um prefeito, por uma emenda sua aprovada, isto poderia queimá-lo em suas pretenções para a Prefeitura de Sampa.

Óh Céus! Ó vida!

A deputada Patrícia diz que fez tudo "de coração", pensando que a verba chegaria a ser utilizada corretamente, mas como sempre, ninguém sabe de nada.

O Hospital chama-se São João, privado, e quem "vendeu" os equipamentos foi a Pharmacentro.

O Hospital diz que não se submete às leis de licitação, e a Pharmacentor não está sendo encontrada para dar explicações.

A corrupção então também existe no Governo do Estado  de São Paulo?

Sim, só que nunca se esclarecerá nada porque o Governo também tem maioria na Assembléia e impede qualquer tentativa de CPI.

Esperemos outro surto de consciência do Deputado Roque Barbiere, que este primeiro exemplo já foi importante para desvendar os perfeitos de suas tocas.

A Polícia Civil e o MInistério Público estão investigando. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...

Profeta Raul Seixas critica a sociedade do supérfluo

Dia 21/08/2011 fez 22 anos que perdemos este incrível músico, profeta de um tempo, com críticas profundas à sociedade de seu tempo e que mantém grande atualidade em suas análises da superficialidade do Homem que se perde do principal e se atém ao desnecessário. A música abaixo não é uma antecipação do Rap? Ouro de Tolo (1973) Eu devia estar contente Porque eu tenho um emprego Sou um dito cidadão respeitável E ganho quatro mil cruzeirosPor mês... Eu devia agradecer ao Senhor Por ter tido sucesso Na vida como artista Eu devia estar feliz Porque consegui comprar Um Corcel 73... Eu devia estar alegre E satisfeito Por morar em Ipanema Depois de ter passado Fome por dois anos Aqui na Cidade Maravilhosa... Ah!Eu devia estar sorrindo E orgulhoso Por ter finalmente vencido na vida Mas eu acho isso uma grande piada E um tanto quanto perigosa... Eu devia estar contente Por ter conseguido Tudo o que eu quis Mas confesso abestalhado Que eu estou decepcionado... Porque ...

O que escondo no bolso do vestido - Poema de Betty Vidigal

Foi em uma conversa sobre a qualidade dos poemas, quais aqueles que se tornam mais significativos em nossa vida , diferentemente de outros que não sensibilizam tanto, nem atingem a universalidade, que Betty Vidigal foi buscar, de outros tempos este poema, "Escondido no Bolso do Vestido", que agora apresento ao leitor do Pó das Estradas, para o seu deleite. O que escondo no bolso do vestido  não é para ser visto por qualquer  um que ambicione compreender  ou que às vezes cobice esta mulher.  O que guardo no bolso do vestido  e que escondo assim, ciumentamente,  é como um terço de vidro  de contas incandescentes  que se toca com as pontas dos dedos  nos momentos de perigo,  para afastar o medo;  é como um rosário antigo  que um fiel fecha na palma da mão  para fazer fugir a tentação  quando um terremoto lhe ameaça a fé:  Jesus, Maria, José,  que meu micro-vestido esvoaçante  não v...