Comiam, bebiam, e se casavam....e a sociedade solidária, existe?


É isso mesmo, passar a vida comendo, bebendo e se casando.

Em outras palavras, ter a vida voltada para si próprio.

Aparentemente não há nada de mal nisto, pois é isto mesmo que fazemos todos os dias.

Mas se deixarmos abrir a nossa sensibilidade e largarmos o egoísmo, iremos notar que temos atitudes exclusivistas, individualistas, que num primeiro momento parecem normais, mas que, de fato provocam grande separação entre irmãos brasileiros.

Este egoísmo se expressa na glutonaria, também chamada de gula, e na sede de poder para si próprio.

Comemos, comemos, comemos, e engordamos até estourar os vasos sanguínios de tanta pressão.

Lutamos, lutamos, lutamos, ocupamos postos, arrefecemos nosso ímpeto, e às vezes nos corrompemos.

Enquanto isso tantos secos de fome, e de sede.

Quero colocar hoje a idéia de uma sociedade solidária.. Será que ela tem a ver com a construção de uma sociedade socialista?

Não pensem que a miséria e a indigência serão extirpadas do país de cima para baixo. Não mesmo!

Se a sociedade brasileira não se voltar para o excluído, ao mesmo tempo em que são realizadas ações governamentais, com iniciativas amplas de valorização do mais fraco, creio que, principalmente a indigência não será resolvida. A miséria, talvez...tenho dúvidas.

Mas quando eu vejo a nossa elite, com o nariz tão empinado, tão donos de si mesmos, tão auto suficientes,  percebo o abismo que nos separa.

Grife, Shopping, fashion, estes termos tão bem distintos, mostram que não há, de fato, interesse da alta sociedade em ver esta questão resolvida. Se duvidar, vão chamar o pobre de vagabundo, de preguiçoso. Estou mentindo?

Por isso, seria  necessário um serviço voluntário obrigatório para iniciantes de carreiras, como as de médico, dentista, advogado, engenheiro, todas as de nível superior. Talvez um a dois anos dedicados ao povo pobre e abandonado, já que de per si nada fazem.

Um programa governametal, de envolvimento social, ação social. Poderia começar sem ser obrigatório, aberto aos que desejam servir ao povo, mas deveria ir sendo progressivamente obrigatório.

Isto poderia constar do currículo como um aspecto de pontuação para fins de emprego futuro, carreira.

O Brasil precisa dar um salto mais audacioso para a solução de seus problemas sociais, deixando de
 excluir irmãos.

Tenho grande ansiedade em saber o que se pretende fazer concretamente para acabar com a pobreza e a indigência.

Estou esperando, incomodado, e com a falta de informações.

Presidenta Dilma, conto contigo neste projeto, com sua obstinação.

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