Pré-sal atiça voracidade de Tio Sam - A Bacia do Atlântico



Enquanto inundam o mundo com 600 Bilhões de dólares para desorganizar as economias emergentes (já que as outras também encontram-se estagnadas), agora os estrategas da gendarmeria mundial querem estabelecer um conceito de defesa da BACIA DO ATLÂNTICO, e não apenas da região norte do Atlântico.

Isto significa que já passa a ser do interesse dos EUA, sob o manto da Nato, a "defesa de toda a bacia do Atlântico", entrando em águas territoriais brasileiras. Bem, com bases instaladas na Colômbia, do lado oeste, e com a presença de mainha nuclear do lado leste, hum.....

Detalhe: os EUA não reconhecem o nosso mar territorial, onde está o o o o PRÉ-SAL.

Deu para entender?

transcrevo abaixo, artigo do Ministro Antônio Jobim discordando desta tentativa de Tio Sam de retomar o controle mundial.

 Por Agência Brasil, Agência Brasil, Atualizado: 3/11/2010 20:52



Brasil só discutirá criação da Bacia do Atlântico depois que EUA referendarem Convenção do Mar


Nielmar de Oliveira






"Repórter da Agência "






Rio de Janeiro - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou hoje (3) que o governo brasileiro só aceitará negociar com os Estados Unidos a criação da Bacia do Atlântico, que prevê a união dos países do Atlântico Sul e do Atlântico Norte e apagar a linha divisória entre os dois Atlânticos, depois que os norte-americanos referendarem a Convenção do Mar da Organização das Nações Unidas (ONU).






'Com relação a iniciarmos essa discussão sobre o conceito novo que vem sendo denominado de Bacia do Atlântico e apagar a linha divisória entre o Atlântico Sul e o Atlântico Norte a minha opinião é a de que o Brasil só pode sentar a mesa com os EUA para tratar do tema depois que eles referendarem a Convenção do Mar da ONU, antes disso não'.






O ministro disse que o próprio governo norte-americano já concorda com este referendo, mas o Senado dos Estados Unidos, até o momento, vem rejeitando esse referendo. Jobim lembrou que o Executivo mandou, inclusive, a mensagem para o Senado que não aceitou referendar a Convenção do Mar que traça o arcabouço jurídico para os limites de cada país em relação à sua costa marinha.






'O arcabouço jurídico para o mar está definido nessa convenção, e o Brasil é signatário dessa convenção. Os direitos do Brasil aos fundos marinhos até 350 milhas do litoral [onde inclusive está situado o pré-sal] decorre da Convenção do Mar. Ou seja, só é possível conversar com um país sobre temas como o da Bacia do Atlântico se ele respeitar está regra'.






Jobim participou da 7ª Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana, que ocorre até amanhã (4) no Marriott Hotel, no Rio de Janeiro.



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