Pular para o conteúdo principal

A Globo descobriu o crack!!!!!



Agora passadas as eleições a Globo "descobriu  crack", e "percebeu" que a cracolândia está se expandindo por todas as regiões de São Paulo.

A prefeitura "descobriu" agora, passadas as eleições que os dependentes de crack moram em lugares escondidos construídos nos vãos das pontes.

Ora, basta lerem nossas postagens do período anterior as eleições e vocês  perceberão que este já era um problema muitíssimo grave, onde as cracolândias já se espalhavam pela nossa cidade.

Mais uma vez, a solução da polícia e da prefeitura é a de acimentar os buracos que os dependentes da droga usam, para cairem mais ainda no vício.

Isto não é solução.

Isto é incentivar a criatividade dos drogados, pois eles encontrarão outros pontos, o que está cada vez mais público, e na cara de todos.

E depois vem um Administrador Regional da prefeitura na Globo dizer que o problema exige o envolvimento de todos, como quê justificando ele não ter encontrado uma solução.

Explicando assim, ficamos sabendo que os responsáveis pela expansão da droga não são eles, mas nós.

Nós é que somos responsáveis pelo aumento dos viciados em crack, e não os coitadinhos dos nossos representantes municipais.

Minhas lágrimas de crocodilo correm para o chão de tanta  culpa que recebo...

Ora, vão ver se eu estou na esquina!

As gestões dos atuais representantes municipais são antigas, e remontam a Serra.

Não dá para virem agora, dando uma de santinhos, como se nunca soubessem.

Que tivessem tomado iniciativas antes, bem antes, corajosas de erradicação do vício. Combinando repressão com educação.

Repressão para o traficante (que estão à vontade), e educação para os vicíados (que perderam a vontade própria).

Já disse uma vez e repito agora: seja a política de erradicação da miséria e da indigência, seja a política de erradicação de viciados passam obrigatoriamente pelo poder municipal.

O poder público municipal tem a obrigação de tomar todas as iniciativas para erradicar as drogas da cidade.

Se isto tiver que envolver a sociedade civil (não me falem em ongs - são uma fonte de riquezas...), a iniciativa deve ser do poder público municipal.

Não joguem a culpa na sociedade antes de faerem seu "mea culpa".

Quanto a eliminação da pobreza e da indigência, também em outras postagens temos falado de como cresceu assustadoramente o número de indigentes na cidade de São Paulo, tratados como bichos.

E diminuíram o número de leitos nos albergues(pesquisem e encontrarão).

TODAS AS CIDADES DO PAÍS DEVERÃO SER TRANSPARENTES E MOSTRAR ON LINE O QUANTO ESTÃO REDUZINDO DE MISÉRIA, DE INDIGÊNCIA, E DE DROGADOS.

Não falaram tanto no impostômetro? 

Pois que falem agora em números o quanto estão eliminando disto tudo em seus municípios.

Um miseriômetro! Para vermos o quanto estão de fato erradicando a miséria em seus municípios

Um cracômetro! Para vermos o quanto estão reduindo o número de drogados e seus municípios.

Mas isto não dá votos, e custa muito, não é mesmo?

1,5 ano no mínimo para curar um dependente de crack.

Criação de programas profissionalizantes, abrigo, recuperação moral, para os indigentes.

Para isto seria preciso ter amor ao abandonado.

Mas o poder público municipal não é misericordioso.

É frio.
E que todos vejam isto, e possam acompanhar passo a passo.

Ésta é a maravilha da Nova Luz. Não é linda? É sim aqui no centro de São Paulo.

Mas se você não gostou, vá para a Praça Pincesa Isabel, ou para a Avenida São João, ou para o minhocão mesmo, em suas saidas.

Lugar não é problema. O crack está rolando solto.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...

O POVO DE RUA DE UBATUBA

 Nos feriados, a cidade de Ubatuba dobra o seu número de habitantes. Quando isso acontece, logo retiram os moradores em situação de rua, de seus locais, porque consideram que estes prejudicam a "imagem" da cidade. A questão é que os moradores de rua somente são lembrados quando são considerados prejudiciais à cidade. Não existe em Ubatuba uma política de valorização do povo de rua, capaz de diagnosticar o que impede eles de encontrar saídas dignas para suas vidas. Não existe sequer um local de acolhimento que lhes garanta um banho, uma refeição e uma cama. Saio toda semana para levar comida e conversar com eles.  Alguns querem voltar a trabalhar, mas encontram dificuldade em conseguir, tão logo sabem que eles vivem na rua e não possuem moradia fixa. Outros tem claro problema físico que lhes impede mobilidade. Outros ainda, convivem com drogas legais e ilegais.  O rol de causas que levaram a pessoa viver na rua é imenso, e para cada caso deve haver um encaminhamento de sol...

PEQUENO RELATO DE MINHA CONVERSÃO AO CRISTIANISMO.

 Antes de mais nada, como tenho muitos amigos agnósticos e ateus de várias matizes, quero pedir-lhes licença para adentrar em seara mística, onde a razão e a fé ora colidem-se, ora harmonizam-se. Igualmente tenho muitos amigos budistas e islamitas, com quem mantenho fraterna relação de amizade, bem como os irmãos espíritas, espiritualistas, de umbanda, candomblé... Pensamos diferente, mas estamos juntos. Podemos nos compreender e nos desentender com base  tolerância.  O que passo a relatar, diz respeito a COMO DEIXEI DE SER UM ATEU CONVICTO E PASSEI A CRER EM JESUS CRISTO SEGUINDO A FÉ CATÓLICA. Bem, minha mãe Sebastiana Souza Naves era professora primária, católica praticante,  e meu pai, Sólon Fernandes, Juiz de Direito, espírita. Um sempre respeitou a crença do outro. Não tenho lembrança de dissensões entre ambos,  em nada; muito menos em questões de religião. Muito ao contrário, ambos festejavam o aniversário de casamento, quando podiam, indo até aparecida d...