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Dilma, lembramos teu compromisso para erradicar a miséria!!!!





Passadas as eleições, temos a missão de exigir o cumprimento dos grandes desafios prometidos em campanha.

O maior deles foi o da erradicação da miséria.

Que não tenha sido uma promessa vazia de vontade política, mas um desejo doentio da Presidenta eleita, por deixar sua marca de gestão com a eliminação desta praga que vitima grande parcela do povo brasileiro.


Estudos realizados mostram que é possível erradicar a miséria no Brasil.

Não será, entretanto, de uma vez, mas será eliminada regionalmente.

Se houver um bom planejamento de ações complementares com foco na eliminação da miséria, pode-se chegar em 2016 com uma grande surpresa para o Brasil e para o mundo. Depende de vontade política.

Dilma lembre-se que o povo te serviu em tua eleição!!!

Agora é hora de você servir ao povo brasileiro, que quer dar uma demonstração ao mundo da capacidade de superar a pré-história de nosso país, vencendo a miséria.

Leiam artigo abaixo com informações do IPEA, com bons subsídios para nossa compreensão.
“Segundo o IPEA, Santa Catarina e Paraná deverão ser os primeiros Estados do país a erradicar totalmente a miséria, atingindo a marca em 2012.

A previsão foi feita com base na evolução do combate à pobreza extrema entre 2003 e 2008 e considera, ainda, o fato de esses dois Estados terem a menor incidência de miseráveis do país.

Com base em dados do IBGE, a miséria no Estado de Santa Catarina atinge 2,8% da população, enquanto no Paraná essa incidência é de 5,7%.

A pobreza extrema (ou miséria) é caracterizada por um rendimento médio domiciliar per capita de até um quarto de salário mínimo

Em 2013, deve ser a vez de Goiás, Espírito Santo e Minas Gerais entrarem para a lista dos Estados sem miseráveis, segundo o IPEA.


No ano seguinte, São Paulo e Mato Grosso devem passar a integrar o grupo.

A estimativa do IPEA é de que, em 2016, todo o país terá conseguido erradicar a pobreza extrema, caso o ritmo de avanços dos últimos anos seja mantido.

Diferenças

O estudo chama atenção para a "enorme assimetria" entre Estados e grandes regiões geográficas do país no que diz respeito à taxa de pobreza e afirma que o assunto merece "ações específicas".

Enquanto Santa Catarina tem 2,8% de miseráveis, esse mesmo índice em Alagoas atinge um terço da população: 32,2%.

As diferenças regionais também são visíveis no caso da pobreza absoluta (renda per capita de meio salário mínimo), que é de 18% na região Sul contra 42,8% na região Norte. A média nacional é de 28,8%.

Pelos cálculos do Ipea, o Brasil poderá reduzir esse índice para 4% da população nos próximos seis anos, número próximo ao de países ricos.

Contradições

O estudo aponta ainda algumas contradições entre a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de algumas regiões e a diminuição da pobreza.

Um exemplo é a região Centro-Oeste, que registrou o maior ritmo médio anual de crescimento do PIB per capita (5,3%), mas ao mesmo tempo apresentou o pior desempenho em termos de redução média anual da taxa de pobreza absoluta (-0,9%).

Já a região Sul seguiu a trajetória inversa: teve a menor expansão econômica média anual (2,3%), mas apresentou o melhor desempenho em termos de redução da pobreza (-3,0%).

"O crescimento econômico, ainda que indispensável, não se mostra suficiente para elevar o padrão de vida de todos os brasileiros", diz o texto.

Outro exemplo que chama atenção é o do Distrito Federal, que apesar de ter expandido sua economia de forma considerável, com uma alta média anual do PIB per capita de 6,5%, foi a única unidade da federação que conseguiu piorar seu índice de desigualdade de renda no período.

Segundo o estudo do IPEA, a explicação para essas diferenças pode estar no "perfil" do crescimento econômico, ou seja, se essa expansão foi acompanhada por uma geração "intensiva" de empregos e da qualidade dos postos de trabalho gerados.

Em sua conclusão, o instituto diz que o Brasil está diante de uma "inédita oportunidade" de superação da pobreza e que, para aproveitá-la, o país precisa investir em "políticas de Estado".

"Por meio dessas políticas, o Brasil protagonizaria um novo padrão de desenvolvimento capaz de torná-lo a quinta economia do mundo", diz o texto. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.”





Tópicos: Internacional, Economia, Ipea, Pobreza, Miséria, Estudo, Paraná, Santa catarina, Nacional, Geral

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Conclusão: a região centro oeste é a que mais acumula riquezas e menos distribui

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