Sem nenhum lastro que justifique esta emissão monumental de 600 bilhões de dólares, os EUA jogam o peso e sua crise em cima dos emergentes.
Esta inundação de dólares vai acentuar a queda do valor do dólar em relação ao real, no país, dificultando a exportação, porque faz cair o ganho do produto exportado, ou mesmo inviabilizando-a, enquanto facilita enormemente as importações de produtos.
Por exemplo, já importamos mais de 40000 carros do México, logo um país como o nosso, grnde fabricante de automóveis. Impedir a exportação é provocar uma crise no país, diminuindo a produção nacional e o emprego. É mole?
A China também se aproveita mantendo baixo o valor de sua moeda, usufruindo dos mesmos benefícios, apenas que lá há um controle fictício do valor do yuan. Também desejamos alcançar as grandes conquistas sociais e tecnológicas obtidas pela China.
Não é de hoje que os setores texteis , calçadistas, e brinquedos, entre outros reclamam das condições desproporcionais de concorrência. Dilma em suas primeiras entrevistas, se disse favorável ao câmbio flutuante, reconhecendo que deve-se gerenciar através das leis de mercado este fenômeno de queda do valor destas moedas.
Entretanto, o povo brasileiro deve estar atento, e exigir medidas concretas para barrar estas tentativas perigosas de jogar nas costas do 185 milhões de brasileiros o desemprego e a recessão.
A economia, é um dos setores em que os governos Lula e Dilma, por compromissos com o empresariado, não têm intervido mais claramente em defesa dos interesse nacionais, apresentando notas dissonantes vez por outra.
Agora é hora de estabelecer maior controle sobre entrada e saída de dólares, e de lucros das empress internacionais, se suas matrizes insistem em debilitar nossa economia.
Ou então, os responsáveis pela economia do país venham a público com ações concretas.
Não ficaremos reféns da crise americana!!!!
Exigimos desenvolvimento, distribuição de renda, e aumento do mercado de trabalho!!!!!
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