Pular para o conteúdo principal

12 de Agosto - DIA NACIONAL DA REFLEXÃO SOBRE A SEGURANÇA



Recebi de um amigo, Luiz Roberto, em sua indignação, uma carta propondo que disseminemos o desejo de tornar o dia 12 de agosto, data em que foi assassinada a Juíza Patrícia, uma data a ser lembrada, o DIA NACIONAL DA REFLEXÃO SOBRE A SEGURANÇA.

Sugiro a todos, caso estejam concordando, que passem a frente esta carta até tornar-se uma realidade.

Achei interessante a proposta´pois não torna o dia um feriado, mas ao contrário transforma o ambiente onde estivermos em momentos de reflexão sobre a violência, a segurança e a paz. Obrigado. JP


Agradeço o destaque dado pelo Estadão à morte da juíza Patrícia. É um bom exemplo de como reagir a essa covarde selvageria. Penso que não convém reagir à violência com revides violentos. Sugiro fazermos do dia 12 de agosto o DIA NACIONAL DA REFLEXÃO SOBRE A SEGURANÇA onde cada um promoverá alguma iniciativa pacífica, não será feriado, ao contrário, nas escolas, empresas e repartições públicas se promoverão atos concretos e eficazes em defesa da sociedade, do perdão, da concórdia. Cada um será extremamente zeloso no trânsito, não sonegará tributos, dará esmolas na rua, sorrirá o triplo, será mais acolhedor, não xingará ninguém, elogiará as boas ações dos outros, trabalhará com mais afinco, fará as pazes com todos, rezará, pagará salários atrasados, enfim, fará a sua parte para afogar o mal na abundância do bem a partir do seu lugar na sociedade, ninguém lhe pede mais, mas também não pede menos.



Luiz Roberto de Barros Santos


RG 3820879-9 SSP/SP


Rua Maestro Cardim, 380 - 4 andar


Tel. 11 7383-3838

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Homenagem a frei Giorgio Callegari, o "Pippo".

Hoje quero fazer memória a um grande herói da Históra do Brasil, o frei Giorgio Callegari. Gosto muito do monumento ao soldado desconhecido, porque muitos heróis brasileiros estão no anonimato, com suas tarefas realizadas na conquista da democracia que experimentamos. Mas é preciso exaltar estas personalidades cheias de vida e disposição em transformar o nosso país numa verdadeira nação livre. Posso dizer, pela convivência que tive, que hoje certamente ele estaria incomodado com as condições em que se encontra grande parte da população brasileira,  pressionando dirigentes e organizando movimentos para alcançar conquistas ainda maiores, para melhorar suas condições de vida. Não me lembro bem o ano em que nos conhecemos, deve ter sido entre 1968 e 1970, talvez um pouco antes. Eu era estudante secundarista, e já participava do movimento estudantil em Pinheiros (Casa do estudante pinheirense - hoje extinta), e diretamente no movimento de massa, sem estar organizado em alguma escola,