São Paulo não é mais a maior capital nordestina, mas logo tornar-se-á a maior capital latinoamericana.
Domingo passado assisti a um festejo boliviano, no Memorial da América Latina e fiquei impressionado com a grandeza do evento.
Era como se eu estivesse em La Paz.
E que belo nome, o da capital Boliviana: La Paz.
Estava praticando meu esporte preferido, que é correr, e ao passar por lá vi aquelas bolivianas com os seus chapéus de coco.
Os homens, a maioria, de terno.
Uma formalidade expressando o quanto eles respeitam suas tradições.
Eu que já estive na Bolívia, na época de Torres, um governante de esquerda, que morreu assassinado pela ditadura Argentina explodido em seu carro, me recordei do passado, naquela visão.
Lembro-me de entrar em La Paz, e descer a bela estrada tortuosa que chega à cidade, onde haviam vários cartazes de propaganda política.
Um cartaz me vem à mente ainda hoje: "Boliviano, Revolution es Nacionalizar noestra Riqueza!".
Fui recebido carinhosamente pelo povo boliviano, de La Paz. Como os bolivianos de La paz são hospitaleiros
Por isso, ao passar por este festejo, falei com um boliviano, que já estivera em La Paz e Cochabamba.
O Boliviano, irado, respondeu-me: La Paz! La Paz!, e virou-me as costas.
Senti o ódio separatista que existe por lá, neste simples diálogo. Porque Cochabamba se colocou contra Elvo Morales. Lá a disputa não é entre classe, mas parece ser entre regiões. É mais grave!
Agora vem esta notícia da vinda dos paraguaios também.
Que sejam bem vindos.
São Paulo pode acolher a todos.
Se vem imigrantes da China, Coréia, Oriente Médio, e outros lugares, porque não de nossos irmãos paraguaios?
Viva São Paulo, A maior capital latinoamericana!
Viva a integração dos povos latinoamericanos!
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