A saída de Nelson Jobim foi precedida de total falta de diálogo informal dentro do staff governamental.
Mesmo Dilma poderia se dispor mais, em vez de ser derradeira nas decisões.
É sobejamente conhecido que Lula trouxe Jobim sempre por perto e "encheu-lhe a bola", convenientemente, de forma que grande foi sua contribuição durante seus dois governos.
Durante as diversas gafes, o governo ficava no silêncio, como vítima, quando deveria ser ativo e mantendo diálogo.
A soberba petista está no palácio do Planalto, achando-se a única capaz de gerir o país.
Cuidado, porque a corda pode roer, e por a perder as conquistas.
Quem é que está assessorando Dilma na escolha destes ministérios?
A escolha de Celso Amorin vai contra todo o bom senso.
Se o objetivo era apaziguar a área, provocando uma troca de comando, sem levantar poeira, parece que vai virar um furacão.
Celso Amorim foi responsável por uma linha de política internacional mais explícita e de confronto, desenvolvida por Lula até Dilma, quando ela fez uma alteração conciliadora, de forma a recuperar algum prestígio perdido no Ocidente, sem abrir mão de posições progressistas.
Com o retorno de Amorim, parece que tudo era história da carochinha, pr'a inglês ver.
Celso Amorim não tem trânsito entre as Forças armadas, muito ao contrário, há sim indisposição ao seu nome, pela forma arrogante com que trata as questões. Como diz o Tite ele "fala muito, fala muito". Nesta pasta fala-se menos. Todos sabem que na caserna fala-se pelos cantos. Ora, o diplomata fala pelos cotovelos.
Além do que, o PMDB parece não ter sido consultado, sendo Jobim do partido, ainda que a pasta estivesse na "cota" do ex-presidente Lula.
Um fato vai tomando forma, a quantidade dos excluídos pode abrir brechas na aliança, e favorecer a oposição em algum momento.
Muita inabilidade política
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