Às vezes certas características de personalidade que possuímos, e que reforçamos de maneira não crítica, acabam por limitar a nossa presença no mundo e a deixar-nos naquilo que Eric Fromm dizia sobre a "liberdade de fechar-se"
Agora sai uma reportagem no IG, que transcrevo parte abaixo, mostrando aonde foi parar o seu estilo fechado e teimoso: em um isolamento.
Mas será que ele é incompetente?
Óbvio que não.
Dunga foi um excelente jogador, e como técnico teve visão de equipe.
Faltou olhar para fora e reconhecer que o mundo traz novidades a cada instante, e aproveitar.
Agora curte um isolamento que só terminará quando ele verdadeiramente abrir-se ao mundo sem receio de aceitar seus erros e reformular-se.
Caso contrário continuará assim, e não acabará, porque o mundo não se esquece mas aceita as pessoas que se reciclam.
Vamos torcer, e esperar por mudanças.
Muda Dunga!!
Vejm a matéria do IG
Dunga se diz “desempregado” e vive recluso com família e amigos
Técnico preferiu se manter longe dos holofotes e revela ter recusado propostas para treinar, o que ele pretende fazer em breve
Hector Werlang, Hilton Mattos e Paulo Passos, iG Esporte
15/03/2011 08:31
Oito meses após Copa, Maradona e Dunga seguem parados
Maradona fecha com maior agente do mundo e lucra com marketing
Foi em sua casa, uma mansão horizontal, numa rua calma da zona sul de Porto Alegre, que Dunga se refugiou após a eliminação do Brasil na Copa do Mundo 2010. A decepção com a queda nas quartas de final e a mágoa pela forma como foi demitido pelo presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, tiveram como cura a convivência familiar e o consequente isolamento público.
As saídas para jantar sushi, o prato predileto de sua esposa Evanir, as idas ao Beira-Rio, casa do time do coração e local de trabalho de antigos colegas feitos na época de Inter, e as visitas a amigos, por exemplo, foram trocadas pelo descanso, e principalmente, pelas brincadeiras com o filho Matheus, 3 anos, o caçula dos Verri – Dunga e Evanir ainda têm Bruno e Gabriela como herdeiros.
Ou seja: dá para dizer que, desde o apito final de Yuichi Nishimura, em Holanda 2 x 1 Brasil, dia 2 de julho, em Porto Elizabeth, na África do Sul, Dunga deixou de ser Dunga e passou a viver como Carlos Caetano Bledorn Verri, o seu nome de batismo em Ijuí, no norte do Rio Grande do Sul. Afinal, o refúgio só foi interrompido para viagens à cidade de 80 mil habitantes para visitar os pais Maria e Edelar, que luta contra o Mal de Alzheimer há 9 anos, e a Garopaba, no litoral catarinense, onde tem uma casa. Outro destino nos últimos 8 meses foi a Europa, onde ele pretende um dia trabalhar, como técnico.
Agora sai uma reportagem no IG, que transcrevo parte abaixo, mostrando aonde foi parar o seu estilo fechado e teimoso: em um isolamento.
Mas será que ele é incompetente?
Óbvio que não.
Dunga foi um excelente jogador, e como técnico teve visão de equipe.
Faltou olhar para fora e reconhecer que o mundo traz novidades a cada instante, e aproveitar.
Agora curte um isolamento que só terminará quando ele verdadeiramente abrir-se ao mundo sem receio de aceitar seus erros e reformular-se.
Caso contrário continuará assim, e não acabará, porque o mundo não se esquece mas aceita as pessoas que se reciclam.
Vamos torcer, e esperar por mudanças.
Muda Dunga!!
Vejm a matéria do IG
Dunga se diz “desempregado” e vive recluso com família e amigos
Técnico preferiu se manter longe dos holofotes e revela ter recusado propostas para treinar, o que ele pretende fazer em breve
Hector Werlang, Hilton Mattos e Paulo Passos, iG Esporte
15/03/2011 08:31
Oito meses após Copa, Maradona e Dunga seguem parados
Maradona fecha com maior agente do mundo e lucra com marketing
Foi em sua casa, uma mansão horizontal, numa rua calma da zona sul de Porto Alegre, que Dunga se refugiou após a eliminação do Brasil na Copa do Mundo 2010. A decepção com a queda nas quartas de final e a mágoa pela forma como foi demitido pelo presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, tiveram como cura a convivência familiar e o consequente isolamento público.
As saídas para jantar sushi, o prato predileto de sua esposa Evanir, as idas ao Beira-Rio, casa do time do coração e local de trabalho de antigos colegas feitos na época de Inter, e as visitas a amigos, por exemplo, foram trocadas pelo descanso, e principalmente, pelas brincadeiras com o filho Matheus, 3 anos, o caçula dos Verri – Dunga e Evanir ainda têm Bruno e Gabriela como herdeiros.
Ou seja: dá para dizer que, desde o apito final de Yuichi Nishimura, em Holanda 2 x 1 Brasil, dia 2 de julho, em Porto Elizabeth, na África do Sul, Dunga deixou de ser Dunga e passou a viver como Carlos Caetano Bledorn Verri, o seu nome de batismo em Ijuí, no norte do Rio Grande do Sul. Afinal, o refúgio só foi interrompido para viagens à cidade de 80 mil habitantes para visitar os pais Maria e Edelar, que luta contra o Mal de Alzheimer há 9 anos, e a Garopaba, no litoral catarinense, onde tem uma casa. Outro destino nos últimos 8 meses foi a Europa, onde ele pretende um dia trabalhar, como técnico.
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