Pular para o conteúdo principal

Meu blog é gratúito. Todo incentivo aos SEM ESPAÇOS CULTURAIS

O Pó das Estradas captar R$ 1,3 milhão via lei de incentivos junto ao Ministério da Cultura, é um sonho irreal, pois usaria muito dinheiro para algo que tornei gratúito.

Este é o preço que o blog de Bethânea custará.

Boa sorte a ela.

De minha parte, Ana de Hollanda ficará em estado de observação pelas seguintes razões:

Esta é uma politica para blogues em geral, ou é mais para as celebridades?

Porque tem  blog chique "do úrtimo", e blog de blogueiro, da massa "ignara", como o meu, dando seus tiros por aí.

Declaro desde já, que rejeito toda e qualquer oferta de "incentivo", uma vez que me incentivo, sem a ação do Estado.

Preferiria projetos populares de fato, além da "ajuda" aos legítimos representantes culturais, de quem sou também admirador.

É que anseio por conquistar espaços aos Sem Espaços Culturais, aos desconsiderados de seus trabalhos, os desvalorizados, os desqualificados, desinstitucionalizados, em fim os esquecidos.

Eu quero é a chamada ralé da periferia indo para as praças públicas recitarem seus poemas, os cantores do fundão da cidade em palanque no Anhangabaú.

Quero um Ministério de Cultura que vá fundo, nas pessoas que vem do povão, e estão produzindo cultura de uma outra forma, com outra leitura.

Cultura institucional, tudo bem, para inglês ver.

Cultura popular, é outra dimensão muito, muito diferente.

Ela é a principal para um governo que deseja ser popular.

Fazem umas besterias por aí, depois não gostam que a gente fale.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...

O POVO DE RUA DE UBATUBA

 Nos feriados, a cidade de Ubatuba dobra o seu número de habitantes. Quando isso acontece, logo retiram os moradores em situação de rua, de seus locais, porque consideram que estes prejudicam a "imagem" da cidade. A questão é que os moradores de rua somente são lembrados quando são considerados prejudiciais à cidade. Não existe em Ubatuba uma política de valorização do povo de rua, capaz de diagnosticar o que impede eles de encontrar saídas dignas para suas vidas. Não existe sequer um local de acolhimento que lhes garanta um banho, uma refeição e uma cama. Saio toda semana para levar comida e conversar com eles.  Alguns querem voltar a trabalhar, mas encontram dificuldade em conseguir, tão logo sabem que eles vivem na rua e não possuem moradia fixa. Outros tem claro problema físico que lhes impede mobilidade. Outros ainda, convivem com drogas legais e ilegais.  O rol de causas que levaram a pessoa viver na rua é imenso, e para cada caso deve haver um encaminhamento de sol...

PEQUENO RELATO DE MINHA CONVERSÃO AO CRISTIANISMO.

 Antes de mais nada, como tenho muitos amigos agnósticos e ateus de várias matizes, quero pedir-lhes licença para adentrar em seara mística, onde a razão e a fé ora colidem-se, ora harmonizam-se. Igualmente tenho muitos amigos budistas e islamitas, com quem mantenho fraterna relação de amizade, bem como os irmãos espíritas, espiritualistas, de umbanda, candomblé... Pensamos diferente, mas estamos juntos. Podemos nos compreender e nos desentender com base  tolerância.  O que passo a relatar, diz respeito a COMO DEIXEI DE SER UM ATEU CONVICTO E PASSEI A CRER EM JESUS CRISTO SEGUINDO A FÉ CATÓLICA. Bem, minha mãe Sebastiana Souza Naves era professora primária, católica praticante,  e meu pai, Sólon Fernandes, Juiz de Direito, espírita. Um sempre respeitou a crença do outro. Não tenho lembrança de dissensões entre ambos,  em nada; muito menos em questões de religião. Muito ao contrário, ambos festejavam o aniversário de casamento, quando podiam, indo até aparecida d...