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"Incursões aéreas humanitárias" dos EUA mataram 40 civis denuncia Vigário Apostólico de Tripoli

Aos poucos vão sendo do conhecimento público, informações de mortes de civis por aviões dos EUA, França, Inglaterra, etc.

Mas, não era para a proteção dos civis que estes bombardeios foram programados?

E estas bombas que caíram não possuem um desvio de 60 cm do alvo programado?

Então, seria possível um erro de cálculo dos objetivos estabelecidos para o bombardeio? Certamente que não.

Haveria um erro na definição dos alvos? Dificilmente.

Sobra a única informação que não gostaríamos que existisse, isto é, os EUA  bombardearam indiscriminadamente locais, sem se preocupar se eram alvos estritamente militares ou alvos civis.

Qualquer cidadão de bom senso, e voltado para a paz, não pode admitir chacinas como estas que Obama está pondo em prática, "em nome da democracia".


Vejam o texto com a opinião do Vigário Apostólico de Trípoli sobre os bombardeios

"As assim chamadas incursões humanitárias mataram dezenas de civis em algumas vizinhanças de Trípoli", declarou Giovanni Innocenzo Martinelli, Vigário Apostólico da cidade.

"Recolhi diversos testemunhos de pessoas confiáveis. Em particular na vizinhança de Buslim, um edifício civil desabou, causando 40 mortes", disse à Fides, a agência de notícias do braço missionário do Vaticano.


O novo comandante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o general canadense Charles Bouchard, disse que a Aliança verificará as informações.

Ele também fez a ressalva de que as supostas mortes de civis teriam acontecido antes de a organização assumir o controle da missão nesta quinta-feira.

Autoridades líbias têm levado repórteres estrangeiros aos locais do que dizem ser os resquícios de ataques aéreos ocidentais em Trípoli, mas as evidências de baixas civis não foram conclusivas.

As potências do Ocidente afirmam não ter provas confirmadas de baixas civis causadas pelas incursões aéreas, que têm realizado sob um mandato da ONU para proteger civis enredados nos conflito entre as forças do líder líbio Muamar Gaddafi e os rebeldes.



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