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Oriente Médio: Otan envolvida pelo EUA. Agora é só riscar o fósforo

Parece que a estratégia americana de se aproveitar dos conflitos sociais do Oriente Médio para provocar uma generalização dos conflitos, talvez envolvendo a Síria neste momento, está caminhando segundo o seu figurino.

A Síria é mais um daqueles países que acompanharam a tendência nasserista, da nacionalismo de "esquerda", mas que foi desviando-se dos princípio da participação popular e da democracia.

E a Síra está em um entroncamento entre o Iraque  e o Líbano, que tem deixado os EUA raivosos. Daí para uma generalização do conflito falta bem pouco.

Tropas da Otan estacionadas na região. Líbia sendo explodida, e com tendência de confrontos de médio a longo prazo, com os dois lados agora guardando posições.

Se algum governante, destes que estão sendo pressionados, se levantar contra Israel, para desviar a atenção revoltosa da população, vai obter grande adesão, em vários países do Oriente Médio.

O problema poderá arrastar o Irã para o confronto, que tem se afastado disto tudo, por perceber que a temperatura está aumentando.

O problema todo deve ser resolvido por cada nação, e através do diálogo entre as partes.

Não dá para entender 48 anos de estado de sítio na Síria, e a manutenção do mesmo governo.

E nesta os EUA querem aparecer como os paladinos da democracia.

Neste momento, muita atenção é pouco, para se resolver os problemas.

Diálogo entre as parte, e respeito à soberania do povo, para o qual todo o poder deve ser exercido.

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