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Menopausa faz as mulheres ouvirem menos os homens

Estou lendo matéria da folha sobre uma pesquisa realizada na Universidade de Oklahoma (EUA), que aponta que o estrogênio, presente no hormônio feminino, é responsável pela audição.

Pesquisa feita com pássaros mostra que, "para que o cérebro memorize e diferencie as informações que chegam aos ouvidos, ele depende totalmente do hormônio".

As mulheres  tem níveis de estrogênio semelhantes aos dos homens, quando localizados no cérebro, um estrogênio local, atuando como neurotransmissor.

Ocorre que um tratamento com estrogênio feminino para homens pode provocar uma "feminização" do organismo masculino, que se submete e este hormônio.

A solução é usar homônios similares mas extraídos de plantas, os chamados fitoestrogênios .

Fico pensando como tudo na vida tem seu tempo certo.

Providencial tempo de se ensurdecer, para não continuar ouvindo besteirois masculinos de lamúrias.

Tempo para se guardar mais para a reflexão da vida, de seu papel no mundo, para agir mais acertadamente, sem desperdício, que o tempo já não pode perder.

De uma certa forma, significa uma evolução, mais do que uma desfunção, se considerarmos que a segunda metade da vida aumenta a capacidade de análise e observação, em relação a primeira metade, mais ativa e surda (no sentido do interesse pelo outro).

Algumas vezes chamo Meg, minha esposa, para me ajudar nisto ou naquilo, e ela simplesmene continua fazendo suas atividades sem se dar conta de mim.

Fico me perguntando, se não é a falta de estrogênio um santo remédio para as mulheres se safarem de maridos chatos e provocantes.

Deve ser.

Ou será que ela não está escutando mesmo.

Até aí o estrogênio ajuda a preservá-las dos homens, com suas constantes ordens e mandonismos.

Viva a queda do estrogênio!

Viva a independência feminina!

Melhor os fitoestrôgênios para os homens não se afeminarem, e possuírem ouvidos doces, femininos.

Imagine eu interessado em ficar sabendo a toda hora as questões de família e do ti ti ti geral ?

É muito para mim. 

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