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Banco Mundial quer se intrometer na nossa política previdenciária

O mínimo que cada brsileiro trabalhador deve fazer é ficar alerta para não deixar passar qualquer mudança na política de Previdência, as nossas aposentadorias, sem que estejamos a par e concordes.

O Banco Mundial estava demorando a querer gerenciar o Brasil, e parece que está voltando a por as manguinhas de fora. Fizeram um estudo sobre o envelhecimento da população brasileira, maior do que o crescimento da receita da Previdência. Daí, está começando uma discussão sobre alterações na política de Previdência Social.

Devemos estar todos em alerta. Estamos com o Governo Dilma, mas não somos vacas de presépio. Tudo terá que passar pelo crivo do povo brasileiro.

Segue abaixo matéria extraída do IG, sobre o assunto, para vocês ficarem maia a par.

O Brasil começa a exibir indicadores sociais e demográficos de primeiro mundo mas possui sistemas e instituições de países em desenvolvimento. A conclusão, citada no relatório "Envelhecendo em um Brasil mais velho", que o Banco Mundial divulgou nesta quarta-feira (6), sugere mudanças na Previdência Social e nas políticas de saúde e educação que acompanhem a velocidade "drástica" das transformações nas pirâmides social e etária da população brasileira. O governo brasileiro, por sua vez, está concluindo um estudo que guiará possíveis mudanças no sistema de aposentadoria.
O secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, afirmou que o governo está elaborando um estudo sobre o modelo previdenciário brasileiro que considera as alterações demográficas por que vem passando o País. O relatório envolve outros ministérios além da sua pasta. Gabas não revela o conteúdo do estudo nem se este culminará em reforma. Mas admite que há necessidade de adequar as regras atuais ao rápido envelhecimento da população. Segundo ele, a média de vida de 82 anos não combina com uma aposentadoria dada a partir de 50 e poucos anos.
"Não acho razoável receber aposentadoria durante um período maior que o de contribuição", afirmou, durante seminário sobre o relatório do Banco Mundial, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio.
De acordo com o Banco Mundial, a população idosa triplicará em 2050, chegando a 64,1 milhões o total de pessoas idade de se aposentar. Paralelamente, a quantidade de brasileiros em idade ativa - que sustentarão idosos e crianças fora do mercado do trabalho - será a mesma.
O impacto econômico do aumento da população idosa também foi calculado no estudo do Banco Mundial. O peso dos gastos com aposentadoria no Produto Interno Bruto deverão dobrar, de cerca de 11,5% para 22,5% do PIB em 2050.









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