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Mídia volta a atacar Dilma

A Rede Globo começou a bater que os aeroportos estavam lotados e com atrasos, que o cronograma de reformas estava atrasado para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, e não deu outra: o Governo Dilma cedeu e está dando concessóes da gestão de alguns aeroportos para a iniciativa privada.

1 X 0 para a mídia, que já tinha esta intenção. Criticaram até a ideologia do governo, como se o governo tivesse ideologia explícita. E o governo deixa a crítica  correr.

Agora a mídia está batendo na situação das estradas, lógico, com o intuito de forçar igualmente a ampliação da política de concessões de estradas.

Se o Governo Dilma bobear, eles conseguirão também.

As empreiteiras por seu turno, deixam o cronograma correr, e ...pasmem, forçam uma revisão do valor das obras contratadas, contando com o tempo a seu favor.

A inflação aumentando tem feito parte também das críticas diárias da mídia global, em política voltada a um aumento maior das taxas de juros, favorecendo ainda mais os grandes bancos.

Dilma mantém-se calada em relação a esta nova onda de agitação promovida pela mídia, e paradoxalmente se ausentou de diálogo com os trabalhadores que por diversas vezes a procuraram.

Estratégia errada de um governo que se pretende de esquerda, mas comportando-se como de "centro", "equidistante". Pode acabar sem nenhum dos lados.

É isto que a mídia está vendo, como derradeira alternativa, uma vez que até a oposição política está se desfazendo por si própria.

Lula, ao menos, quando pressionado, ia para o povo, e a massa, de uma forma ou de outra dava suporte ao peão, e calava os seus acusadores de plantão.

Atualmente a mídia, de um lado diz que Dilma é diferente de Lula, mas de outro bate nela direto.

Querem a autonomia da imprensa, mas usam da imprensa livre para defender interesses de empresários diversos.

Dilma tem mantido um comportamento isolacionista, que não se coaduna com uma posição mais firme contra estes setores. Tinha que sair a campo, para o povão, se defender.

Ser um governo com posições populares em um país em franco desenvolvimento exige flexibilidade, mas também base popular.

Isto Dilma precisa se lembrar o quanto antes.

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