Pular para o conteúdo principal

'Homens e Deuses' tem pré-estreia em São Paulo


Saiu no Zenit, e ontem no programa Todo Seu, do Ronnie Von, o crítico de cinema fez um grande elogio ao filme.
Filme conta história de comunidade de monges Trapistas


SÃO PAULO, sexta-feira, 15 de abril de 2011 (ZENIT.org) - Com a sala do Reserva Cultural lotada, aconteceu nessa terça-feira (12), em São Paulo, a pré-estréia do filme "Homens e Deuses", do diretor Xavier Beauvois. O longa, vencedor do Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes, conta a história real da comunidade de monges Trapistas Franceses assinados em Thibirine, na Argélia, no ano de 1996.


Na ocasião, o diretor da distribuidora Imovision - Jean Thomas Bernardini, e Laure Bacque - diretora do Reserva Cultural, agradeceram o apoio da CNBB, na pessoa de Dom Orani João Tempesta - presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura, Educação e Comunicação Social; da Arquidiocese de São Paulo, entre outros.


O monge trapista Bernardo Bonowitz, da abadia Nossa Senhora do Novo Mundo, em Campo do Tenente (Paraná), prestigiou o evento juntamente com Dom Luis Alberto, da Abadia Nossa Senhora de Hardehausen, em Itatinga (São Paulo), e Dom Matthias Tolentino Braga, do Mosteiro de São Bento de São Paulo.


Pouco antes da exibição, Dom Bernardo conversou com a platéia e contou um pouco da história desta Ordem Religiosa a que ele também pertence, e da trajetória daquela comunidade que tinha profundo respeito com o povo daquele vilarejo.


Mostrando-se muito satisfeito com a obra cinematográfica, ele disse que “assistir à adaptação para o cinema e a história desses monges, que tinham apenas Jesus e o Evangelho no meio deles, é uma grande aventura espiritual e humana. Com certeza o filme será uma mensagem de paz entre cristãos e muçulmanos".


A estréia do filme acontece hoje (15), nos cinemas brasileiros. Em São Paulo, ocorrem sessões nos cinemas: Cine Livraria Cultura; Reserva Cultural; Espaço Unibanco - Augusta; Cine Lumière e Espaço Unibanco - Shopping Bourbon.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto de Dom Pedro Casaldáliga

Será uma paz armada, amigos, Será uma vida inteira este combate; Porque a cratera da ... carne só se cala Quando a morte fizer calar seus braseiros. Sem fogo no lar e com o sonho mudo, Sem filhos nos joelhos a quem beijar, Sentireis o gelo a cercar-vos E, muitas vezes, sereis beijados pela solidão. Não deveis ter um coração sem núpcias Deveis amar tudo, todos, todas Como discípulos D'Aquele que amou primeiro. Perdida para o Reino e conquistada, Será uma paz tão livre quanto armada, Será o Amor amado a corpo inteiro. Dom Pedro Casaldáliga

UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO

 Acabo de vir do Largo de Pinheiro. Ali, na Igreja de Nossa Senhora de M Montserrat, atravessa  a Cardeal Arcoverde que vai até a Rebouças,  na altura do Shopping Eldorado.   Bem, logo na esquina da igreja com a Cardeal,  hoje, 15/03/2024, um caminhão atropelou e matou um entregador de pão, de bike, que trabalhava numa padaria da região.  Ó corpo ficou estendido no chão,  coberto com uma manta de alumínio.   Um frentista do posto com quem conversei alegou que estes entregadores são muito abusados e que atravessam na frente dos carros,  arriscando-se diariamente. Perguntei-lhe, porque correm tanto? Logo alguém respondeu que eles tem um horário apertado para cumprir. Imagino como deve estar a cabeça do caminhoneiro, independente dele estar certo ou errado. Ele certamente deve estar sentindo -se angustiado.  E a vítima fatal, um jovem de uns 25 anos, trabalhador, dedicado,  talvez casado e com filhos. Como qualquer entregador, não tem direito algum.  Esta é minha cidade...esse o meu povo

Homenagem a frei Giorgio Callegari, o "Pippo".

Hoje quero fazer memória a um grande herói da Históra do Brasil, o frei Giorgio Callegari. Gosto muito do monumento ao soldado desconhecido, porque muitos heróis brasileiros estão no anonimato, com suas tarefas realizadas na conquista da democracia que experimentamos. Mas é preciso exaltar estas personalidades cheias de vida e disposição em transformar o nosso país numa verdadeira nação livre. Posso dizer, pela convivência que tive, que hoje certamente ele estaria incomodado com as condições em que se encontra grande parte da população brasileira,  pressionando dirigentes e organizando movimentos para alcançar conquistas ainda maiores, para melhorar suas condições de vida. Não me lembro bem o ano em que nos conhecemos, deve ter sido entre 1968 e 1970, talvez um pouco antes. Eu era estudante secundarista, e já participava do movimento estudantil em Pinheiros (Casa do estudante pinheirense - hoje extinta), e diretamente no movimento de massa, sem estar organizado em alguma escola,