Pular para o conteúdo principal

São Paulo chuvoso convida a reclusão

O dia hoje, 03 de abril de 2011, está chuvoso em Sampa.

As ruas estão vazias, as pessoas fechadas em suas casas, seus apartamentos.

Há uma parada para quê?

a)  Descansar para iniciar a ´próxima semana com mais disposição.

b) Fazer uma reflexão sobre a vida.

c) Rever os parentes.

d) Acompanhar o seu time de futebol.

e) Guardá-lo como um dia santo, participando de uma missa ou um culto.

f) Mandar tudo às favas, e ficar de pernas pr'o ar.


Depende de qual dimensão, e envolvimento com a vida, com a sua liberdade e a de seu povo, cada um está.

Tem gente que não está nem aí para o que acontece à sua volta.

Outros já se preocupam.

Alguns, pouco fazem algo.

Porque eu posso querer fazer muitas atividades, e realizar apenas algumas, se fizer. 

O mundo clama por transformação!

Nós assistimos todos os erros que ocorrem à nossa frente, e por vezes ficamos somente nas intenções, nos discursos.

É preciso romper esta teia que nos prende nas sombras, como no Mito da Caverna de Sócrates, e olharmos para fora, e sairmos da caverna, para depois voltarmos para convencer os de dentro .

Superarmos a condição de animal pré-político, tantas vezes criticada por Brecht, e nos inserirmos na transformação do mundo, afirmando nossa confiança num mundo melhor, mais limpo e despoluído, mais solidário e igualitário.

Um mundo de paz, sem guerras. Sem impérios. Uma civilização do amor, porque não?

Que supere as desigualdades na base do rompimento com a avareza e a exploração, através da verdade, do bom combate, da solidariedade.

Façamos deste domingo um reposicionamento, lembrando-nos que esta é a única vida que temos, e que a hora é agora.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...

O POVO DE RUA DE UBATUBA

 Nos feriados, a cidade de Ubatuba dobra o seu número de habitantes. Quando isso acontece, logo retiram os moradores em situação de rua, de seus locais, porque consideram que estes prejudicam a "imagem" da cidade. A questão é que os moradores de rua somente são lembrados quando são considerados prejudiciais à cidade. Não existe em Ubatuba uma política de valorização do povo de rua, capaz de diagnosticar o que impede eles de encontrar saídas dignas para suas vidas. Não existe sequer um local de acolhimento que lhes garanta um banho, uma refeição e uma cama. Saio toda semana para levar comida e conversar com eles.  Alguns querem voltar a trabalhar, mas encontram dificuldade em conseguir, tão logo sabem que eles vivem na rua e não possuem moradia fixa. Outros tem claro problema físico que lhes impede mobilidade. Outros ainda, convivem com drogas legais e ilegais.  O rol de causas que levaram a pessoa viver na rua é imenso, e para cada caso deve haver um encaminhamento de sol...

PEQUENO RELATO DE MINHA CONVERSÃO AO CRISTIANISMO.

 Antes de mais nada, como tenho muitos amigos agnósticos e ateus de várias matizes, quero pedir-lhes licença para adentrar em seara mística, onde a razão e a fé ora colidem-se, ora harmonizam-se. Igualmente tenho muitos amigos budistas e islamitas, com quem mantenho fraterna relação de amizade, bem como os irmãos espíritas, espiritualistas, de umbanda, candomblé... Pensamos diferente, mas estamos juntos. Podemos nos compreender e nos desentender com base  tolerância.  O que passo a relatar, diz respeito a COMO DEIXEI DE SER UM ATEU CONVICTO E PASSEI A CRER EM JESUS CRISTO SEGUINDO A FÉ CATÓLICA. Bem, minha mãe Sebastiana Souza Naves era professora primária, católica praticante,  e meu pai, Sólon Fernandes, Juiz de Direito, espírita. Um sempre respeitou a crença do outro. Não tenho lembrança de dissensões entre ambos,  em nada; muito menos em questões de religião. Muito ao contrário, ambos festejavam o aniversário de casamento, quando podiam, indo até aparecida d...