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Começou a campanha para a Prefeitura de São Paulo

Os jornais de hoje mostras que Gabriel Chalita se lança como candidato a Prefeito de São Paulo pelo PMDB, logicamente, saindo do PSB, onde está filiado.

Ele está aportando em um partido forte, que está enfraquecido em São Paulo, e em fase de recomposição.

Estes dias, com menos alarde, mas com muito mais votos, lançou-se também a pré candidatura de Netinho, do PC do B.

Ele teve mais de 7 milhões de votos para o senado e por pouco não desbancou a Marta, que esbravejou um bocado depois das eleições pelo fato do PT ter inflado a candidatura do negão.

Netinho tem muitos vbotos nas periferias, e grande preconceito nos bairros de população de classes médias.

Certamente terá muitos votos, mas dificuldades em superar preconceitos, e ser eleito.

Chalita quer trazer o prefeito para junto de si, com o seu PSD.

Kassab, no entanto pode ter candidato próprio.

O PSDB e os DEM estão lutando para não perderem representatividade parlamentar. A debandada no interior é grande.

Assim , não estão colocando a questão das eleições minicipais em primeiro plano, no momento. Cuidam isto sim, de tentar até a formação de um partido, com as sobras dos dois.

O PT tem no Ministro da Educação, o Haddad, o queridinho de Lula para a prefeitura, com a orientação de que ele escolha alguém que venha da direita para vice, para dar mais "amplitude" à campanha (sic).

Marta, no entanto, continua com interesse em candidatar-se, e pode complicar, pois tem representatividade no diretório da cidade.

Lula, por outro lado, parece estar preparando sua candidatura a Governador de São Paulo e apoiando a reeleição de Dilma. Daí o seu envolvimento atual, suspendendo as grandes palestras de R$ 300.000,00 a empresas por aí.

Parece que tudo leva a crer que a bipolaridade PT/PSDB está com os dias contados e o que vem é uma incógnita.

É bom renovar.

Chalita não conta com o apoio nem da Canção Nova, de onde saiu, e de outras parcelas da Igreja.

Netinho precisa repaginar o seu perfil para adentrar no círculo restrito dos escolhidos da classe média paulistana, chique do úrtimo.

É um panorama para os partidos governamentais, e não oposicionistas.

Vamos ver os desdobramentos e informando.

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