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Pastor norteamericano provoca 7 mortes da ONU no Afeganistão

Esta é mais uma tragédia anunciada que denunciamos no dia 30/03, sobre a queima do Corão por um pastor evangélico nos EUA.

Na ocasião afirmamos que este fato geraria confrontos com mortes no Afeganistão, como estamos noticiando agora, infelizmente.

Qualquer cidadão sabe que devemos respeitar a fé de todas as pessoas, seus objetos sagrados, suas crenças.

Se em muitos países do Oriente Médio isto não é reconhecido, discriminando-se os que não compartilham com sua fé islâmica, por outro lado, os EUA vivem
 uma promiscuidade religiosa, que eles chamam de liberdade religiosa.

É algo semelhante ao que existe no Brasil, que está americanizando sua política religiosa, com "liberdade" de qualquer um abrir uma igreja, numa esquina qualquer, na hora que quiser.

O correto seria haver um critério rigoroso, para se abrir uma igreja, mesmo porque, num estado laico, elas não pagam impostos, e podem muito bem se aproveitar desta isenção para obterem vantagens econômicas.

Deve haver a comprovação de uma quantidade de fiéis que justifiquem a abertura desta igreja, e representatividade no território do país.

Uma característica do cristianismo, desde o seu início, foi a chamada inculturação, costume de penetrar em outras culturas, outros países, respeitando seus costumes, e buscando anunciar Cristo, através das culturas locais.

Ao longo do tempo o cristão se tornou exemplo de diálogo e respeito por outras culturas.

Não é o que ocorre com grande parte destas seitas existentes , muitas nos EUA, onde praticam atos como este, de queimar, como no antigo nazismo, livros que discordam de seus princípios.

Este ataque representa a intolerância crescente no mundo, e pessoas irresponsáveis como este pastor, põe a perder trabalhos de séculos realizados por igrejas responsáveis, e voltadas a fazer o bem ao próximo

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