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Porque continuam as buscas do avião da Air France?

As buscas continuam, porque a empresa é estatal, envolvendo o prestígio da empresa e do governo francês.

Acredito que, se fosse uma empresa privada, dificilmente se envidariam tantos esforços, depois de tanto tempo.

A Air Bus recebeu um primeira condenação, mas pode haver uma reversão e a Air France se condenada também.

Há também o fato de que o aparelho que media velocidade, tubo de Pitot, e que se supõe tenha congelado, já tivesse apresentado defeito antes, em outros aviões, o que pode comprometer também a companhia.

Como a Air France foi condenada a pagar R$ 2 milhões a família da vítima e é acusada de homicídio culposo pelo acidente do vôo Rio-Paris, o governo frances se torna mais interessado a resolver logo e ser ressarcido pelas suas perdas.

Não é como aqui no Brasil, do choque entre os aviões sobre a Amazônia, em que os pilotos americanos declaram, com a maior cara de pau que o transponder do seu avião estava ligado, e o julgamento continua, continua...

Justiça morosa, parcial, e de resultados suspeitos, porque, até agora, apenas um pequeno controlador de vôo é que foi responsabilizado.

No caso do avião da Air France, uma vez descobertas as causas, poder-se-á responsabilizar a empresa condenada. Os familiares deste vôo fatídico agradecem

Segue material da Ópera Mundi com informações do julgamento.

18/03/2011 - 10:04

Renata Giraldi/Agência Brasil
Brasília

Processo do voo 447 da Air France tem mais uma etapa de julgamento na França
A Justiça da França promove hoje (18/03) mais uma etapa de julgamento do processo envolvendo o voo 447 da Air France – que se refere ao avião que caiu no Oceano Atlântico em junho de 2009 . A empresa foi convocada para a audiência em Paris, depois de a construtora europeia Airbus ter sido indiciada ontem (17/03) judicialmente por “homicídio involuntário” por causa do acidente.
As informações são da agência pública de notícias de Portugal, a Lusa, e a BBC Brasil. Ontem, a juíza francesa Sylvie Zimmerman considerou culpado o fabricante europeu de aeronaves Airbus. No acidente do voo 447, 228 pessoas morreram. O voo fazia o trajeto Rio de Janeiro-Paris e desapareceu no Oceano Atlântico, sem deixar sobreviventes. Até agora, apenas 50 corpos foram encontrados.
O vice-presidente da Associação de Apoio e Solidariedade AF447, John Clemes, elogiou as últimas iniciativas da Justiça da França. A entidade representa parentes de 80 vítimas do acidente.

Justiça condena Air France a pagar R$ 2 milhões a família de vítima
Airbus é acusada de homicídio culposo por acidente em voo Rio-Paris

“Claro que estamos contentes, se é esta a palavra, por ter sido dado um primeiro passo no processo legal para uma eventual responsabilidade por esse acidente”, afirmou Clemes, que perdeu o irmão, Brad, no acidente aéreo.
Os peritos da Justiça francesa questionam a demora da Airbus e da Air France em tomar providências sobre outros incidentes ocorridos antes da catástrofe do voo AF 447 com sensores de velocidade dos aviões, os chamados tubos de Pitot.
A decisão de indiciar a fabricante de aviões ocorre poucos dias antes do lançamento da quarta fase de buscas dos destroços. A previsão é que essa etapa comece no Porto de Suape, em Pernambuco, na próxima segunda-feira (21), e envolva uma nova área de 10 mil quilômetros quadrados.
As investigações na Justiça ocorrem paralelamente às feitas pelo Escritório de Investigações e Análises (cuja sigla em francês é BEA), órgão ligado ao Ministério dos Transportes e responsável pela apuração de acidentes.


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