sexta-feira, 1 de abril de 2011

Trem bala não atenderá Copa e Olimpíadas

Então para que construir com este custo imenso?

Façamos uma solução caseira, com tecnologia que dominamos.

Já passou a fase de se querer desfilar com suntuosidade nos dois grandes eventos mundiais.

Importa realizar esta ligação férrea com tecnologia nacional mais avançada, sem ter que recorrer a despesas imensas desnecessárias, que acabarão impactando no preço do uso destes trens no futuro, atendendo apenas os mais ricos.

Aproveitemos a nossa tecnologia e construamos a ligação férrea entre Campinas/São Paulo/Rio de Janeiro, com um pool de empresas nacionais para tanto.

Já que não atenderemos nem a Copa do Mundo, nem as Olimpíadas, é hora de se repensar caminhos com os pés no chão.

A não ser que hajam garantias reais de tranferência de tecnologia, e de preços compatíveis das passagens

Um comentário:

julio disse...

É pena que o grupo liderado pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), interessado no trem-bala, não tenha a percepção das reais necessidades brasileiras, que dizem respeito às fontes produtoras de riquezas nacionais, e só se preocupa com a vitrine da propaganda política governamental em cima de um projeto dispendioso, enquanto temos necessidades mais urgentes para serem atendidas.

A construção do trem de alta velocidade entre São Paulo e Rio de Janeiro vai apenas atender à elite brasileira e não ao sistema de transporte de massa nacional, e servirá para mostrar ao exterior, durante a realização, no Brasil, da Copa do Mundo de Futebol de 2014, e das Olimpíadas, de 2016, no Rio de Janeiro, a imagem de um Brasil progressista não verdadeiro.

Aqui, o dinheiro sobra para investimentos faraônicos, mas falta para resolver as necessidades de nossa casa Brasil, onde não se fortalece primeiro com infraestrutura básica de apoio a produção de riquezas, como muito bem expôs a senadora Kátia Abreu: "Com metade desse dinheiro, poderíamos ampliar e modernizar os portos de Porto Velho, Santarém, Belém e Itaqui, no Norte, e de Pecém, Suape e Salvador, no Nordeste. Sobraria ainda dinheiro para adequar as rodovias que alimentarão essas rotas, como a Cuiabá-Santarém, e concluir as hidrovias do Madeira e do Tocantins.”

É uma vergonha o estado precário de nossa malha rodoviária federal, estadual e municipal, com prejuízos sensíveis aos produtores, aos empresários de transportes em geral e aos cidadãos por este país afora que ficam privados de terem boas estradas para resolverem as suas vidas. Não se direciona recursos para educação e cultura como determina a Constituição. Não se tem um sistema digno de atendimento público de saúde. O governo peca por não saber selecionar as prioridades nacionais.

E a senadora Kátia Abreu acerta na mosca ao dizer: "Os governos não podem tudo. Principalmente, não podem tudo ao mesmo tempo. Por isso, são medidos na história pela qualidade das escolhas que fazem”. Um país que não faz o dever de casa não pode querer arrotar Primeiro Mundo. Com efeito, o país carece de projetos necessários, discutidos, definidos, de médio e de longo prazo, para serem cumpridos por todos os governos. Não adianta quantidade de projetos, precisamos de poucos, mas de qualidade (pauca sed, bona).

A medida provisória 511 é um desrespeito ao Art.62 constitucional. Mas o PT e base de apoio se especializaram em defender irregularidades, talvez, escudados nas sabedorias do "grande jurista honoris causa" Lula da Silva, que peitou o TCU com obras irregulares do PAC.
O PT está deixando ao jovens brasileiros e estudantes de Direito um negativo legado de desobediência jurídica.

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