Pular para o conteúdo principal

Linha leste-oeste do metrô está insuportável

Tente pegar o trem do metrô em qualquer estação à partir da Pça Mal Deodoro em direção à Sé, no final das tardes. 

Dizer que é uma lata de sardinha é um elogio.

É um verdadeiro absurdo o que se passa nestas estações.

São multidões querendo entrar em um trem lotado, e ficam esperando passar outro trem que vem novamente lotado, até se perder a paciência e entrar empurrando todo mundo para ficar entalado no meio do vagão.

Alguns pensam em esperar a situação melhorar, e depois de uns tres trens que passam, e a situação não melhora, eles resolvem se pertar mesmo

Hoje, 15/02/2011, na Mal. Deodoro, uma mãe foi se aproximando pela lateral da plataforma, com o seu carrinho e uma criancinha dentro, e ficou, na frente da entrada para a porta do trem, comprimida  pela multidão.

Quando o trem chegou e abriu a porta, ela teve que ser mais do que esperta, senão passavam por cima dela, do carrinho e tudo, porque a multidão não tem alternativa: é entrar ou entrar. Nestas horas esquece-se de etiquetas, educação, e até normas de abordagem. Muito perigoso, principalmente para os idosos.

Ontem, 14/02/2011, o trem parou entre estações, por problemas técnicos, e o pior aconteceu, isto é faltou energia.

Estivemos uns 4 minutos sem energia, no escuro, e com o trem lotado.

O ar já estava ficando rarefeito, quando voltou a energia, para alívio de todos.

Não desejo, mas estou vendo um total despreparo da direção do Metrô em se planejar para estas situações de falta de energia e, consequentemente, de ar, que poderá asfixiar muita gente sufocada nos vagões.

Outro fato que poderá levar a um acidente é o intervalo de trens que atendem as estações no final do dia, isto é, trem pára, e trem não pára, e passa vazio, para atender exclusivamente a Sé que está lotadíssima.

Enquanto isso, as estações "periféricas" vão ficando igual ou pior que a própria Sé, e quando chega o trem, este já vem lotado.

Estratégia burra essa, não é?

E estes trens que passam vazios, quando chegam nas estações vem devagar, porém o maquinista, quando passa em sua cabine pela estação, ele acelera.

Só que quando ele acelera ainda faltam todos os vagões restantes do trem passar pela estação, de forma que quem está mais pelo lado final da estação se depara com um trem passando em alta velocidade.

A hora em que o trem pegar um, este vai ser jogado contra toda a multidão provocando graves consequências.

Mas será que adianta denunciar?

Vamos convidar o Senhor Alkmin para viajar no trem das seis, como diria o Adoniran, para ver se ele gosta.

Não daquelas viagens de campanha, bonitinhas, com vagões vazios, mas um destas com o povão, apertadinho, quentinho, e aconchegante.

Que tal governador?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...

O POVO DE RUA DE UBATUBA

 Nos feriados, a cidade de Ubatuba dobra o seu número de habitantes. Quando isso acontece, logo retiram os moradores em situação de rua, de seus locais, porque consideram que estes prejudicam a "imagem" da cidade. A questão é que os moradores de rua somente são lembrados quando são considerados prejudiciais à cidade. Não existe em Ubatuba uma política de valorização do povo de rua, capaz de diagnosticar o que impede eles de encontrar saídas dignas para suas vidas. Não existe sequer um local de acolhimento que lhes garanta um banho, uma refeição e uma cama. Saio toda semana para levar comida e conversar com eles.  Alguns querem voltar a trabalhar, mas encontram dificuldade em conseguir, tão logo sabem que eles vivem na rua e não possuem moradia fixa. Outros tem claro problema físico que lhes impede mobilidade. Outros ainda, convivem com drogas legais e ilegais.  O rol de causas que levaram a pessoa viver na rua é imenso, e para cada caso deve haver um encaminhamento de sol...

PEQUENO RELATO DE MINHA CONVERSÃO AO CRISTIANISMO.

 Antes de mais nada, como tenho muitos amigos agnósticos e ateus de várias matizes, quero pedir-lhes licença para adentrar em seara mística, onde a razão e a fé ora colidem-se, ora harmonizam-se. Igualmente tenho muitos amigos budistas e islamitas, com quem mantenho fraterna relação de amizade, bem como os irmãos espíritas, espiritualistas, de umbanda, candomblé... Pensamos diferente, mas estamos juntos. Podemos nos compreender e nos desentender com base  tolerância.  O que passo a relatar, diz respeito a COMO DEIXEI DE SER UM ATEU CONVICTO E PASSEI A CRER EM JESUS CRISTO SEGUINDO A FÉ CATÓLICA. Bem, minha mãe Sebastiana Souza Naves era professora primária, católica praticante,  e meu pai, Sólon Fernandes, Juiz de Direito, espírita. Um sempre respeitou a crença do outro. Não tenho lembrança de dissensões entre ambos,  em nada; muito menos em questões de religião. Muito ao contrário, ambos festejavam o aniversário de casamento, quando podiam, indo até aparecida d...