Presidente do Bco Central encobriu golpe do Bco Panamericano

Deplorável o "arranjo" que o Presidente do Bco Central fez, para encobrir os próprios erros da Caixa Federal, que adquiriu metade do Bco Panamericano e não percebeu os golpes que eram feitos às suas barbas, que chegam a 4 Bilhões.

Quem pagará este imenso desfalque? O povo brasileiro? Em meio a tanto corte no orçamento(menos dos salários dos parlamentares e executivos e judiciários), como passa reto este golpe?

O Presidente do Bco Central deve ter uma visão mais voltada ao interesse público e social.

O apresentador Silvio Santos está saindo bonito, jogando dinheirinho de aviãozinho.

São dois pesos e duas medidas. De alguns bancos "menores", o governo intervém, para mostrar que tem poder (mas na verdade defende grupos dominantes de banqueiros), com dívidas bem menores que a do Panamericano; e de outros bancos, o governo os defende até esconder da opinião pública sua própria ineficiência.

O PanAmericano só recebeu o socorro extra de R$ 1,3 bilhão depois que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, veio em viagem de emergência da Suíça para São Paulo e pediu aos principais banqueiros do país "uma solução de mercado" para o rombo, informa a reportagem de Mario Cesar Carvalho e Leonardo Souza publicada na edição desta sexta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).


Os banqueiros, representados pelo Fundo Garantidor de Créditos, não queriam dar mais dinheiro a Silvio Santos porque sentiram-se enganados por ele -já haviam emprestado R$ 2,5 bilhões em novembro e receberam como garantia bens e empresas que não atingiam esse valor.

Uma das sugestões do fundo era que o PanAmericano fosse submetido a um regime de administração especial, pelo qual seria possível tomar algum patrimônio de Silvio e processá-lo pela quebra do banco. Sem esse tipo de intervenção, é remota a possibilidade de incluir o apresentador no processo porque ele não tem cargo no banco.

A reunião de emergência na qual se selou o destino do PanAmericano aconteceu no último dia 30, um domingo, no prédio do Banco Central em São Paulo, na avenida Paulista. Lá estavam Lázaro Brandão e Luiz Carlos Trabuco (respectivamente, presidente do conselho e presidente do Bradesco), Fábio Barbosa (presidente do Santander), Gabriel Jorge Ferreira (presidente do fundo) e Antonio Carlos Bueno (diretor da entidade).

Tombini argumentou que a intervenção do BC poderia causar danos muito maiores ao sistema bancário do que o prejuízo de mais de R$ 3 bilhões que o fundo assumiria. Uma ação da autoridade monetária levantaria suspeitas sobre a saúde financeira de outros bancos, o que poderia gerar uma onda de saques.



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