É um funcionário de banco que atropelou como em um jogo de boliche vários ciclistas. Alguém acostumado a tratar mal clientes, e de ter um desgosto pessoal em atender.
Não levou em conta se estava transgredindo, ou machucando alguém.
Mas fez, e fugiu.
Como é bancário, não pode sair da cidade, sair de cena, afinal precisa marcar o ponto.
Como saída, buscou internar-se em uma clínica psiquiátrica, para quem está estressado, na tentativa de demonstrar que estava fora de seu controle.
Acabou preso hoje, mas já sem o flagrante delito. Paciência.
A nota estranha foi o depoimento do motorista que estava atrás dele, que corroborou com seu depoimento, que afirmara estar sendo ameaçado pelos ciclistas, e que estes estavam propositalmente bloqueando a avenida e provocando os motoristas de autos.
Caso seja verdadeiro, o seu crime não será considerado não um desequilíbrio mental, mas uma legítima defesa dele e de seu filho que estava no carro.
De qualquer forma isto mostra o quão neurótica ficou a sociedade brasileira, prestes a explodir.
Às vezes olhamos certos tipos de crimes nos EUA e não entendemos o grau de violência e de loucura sinistra de quem comete assassinatos em escolas ou ruas, acompanhados de suicídios. Coisas bárbaras.
Pois bem, vejo que adentramos nesse seleto clube da violência descontrolada e pós industrial.
Agora podemos também nos orgulhar de assistirmos crimes os mais violentos possíveis.
Hoje, no Rio de Janeiro, uma menina de 6 anos foi encontrada morta em um Hotel, enforcada com o barbante de seu sapatinho, depois de sequestrada.
Ela fora retirada de sua cama, de dentro de sua casa.
Dizem que quem matou foi a ex-amante do pai.
Como é?
Uma menina inocente paga pelos erros do pai e da ex?
A bruxa está à solta no país...
Os valores estão escapando pelo vão dos dedos.
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