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Brasil terá menos pobres que EUA, diz Santander


Retirei do IG.

Agora o dono do capital está se surpreendendo?

Pois ponha a viola no saco, por passar a vida sugando o povo sem produzir nada.

Quando o governo do peão mostrou o que era possível, nem a maior nação evangélica do mundo, os EUA,  imaginaria que o Brasil a superaria na luta contra a miséria e a pobreza.

É preciso ficar alerta, pois este mesmo presidente do Santander é o sangue-suga que deseja que todos retornem à condição de miserabilidade.

Interessante notar que o Presidente do Banco Santander não faz esta afirmação tanto por altruismo, mas revela, sem segundas intenções, a sua vontade de absorver esta nova classe média, entre os seus clientes, e tirar a sua "casquinha" da superação da pobreza, amarrando os novos estratos médios ao seu banco sangue-suga.

Agora ele afirmar que nos EUA existirá mais pobreza que no Brasil;não é de se admirar, pois lá, pátria evangélica do capitalismo, é "cada um por si e Deus para todos".

Presidente do banco no Brasil afirma que aumento da classe média é impressionante


Aline Cury Zampieri, enviada à Espanha
04/07/2011 12:40


Presidente do banco no Brasil afirma que aumento da classe média é impressionante Seu nome* Seu e-mail* Mensagem


Em alguns anos, o Brasil terá menos pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza do que os Estados Unidos. A avaliação é de Marcial Portela, presidente do Santander no País. Durante entrevista coletiva na cidade de Santander, na Espanha, ele reforçou o interesse do banco na diversificação geográfica de seus negócios e a intenção de participar da bancarização da América Latina (AL) e do Brasil.

“O Brasil deve ter um ingresso de 25 milhões de pessoas no sistema bancário em quatro anos”, afirmou. “Queremos conquistar entre 15% e 20% dessa fatia.”

O Santander possui atualmente 40 milhões de clientes na América Latina, sendo metade deles no Brasil. “O fenômeno da classe média brasileira é impressionante. Nosso grande desafio é conquistar as camadas mais baixas, da classe D, nas quais ainda não temos muita experiência.”

Portela lembra que o banco já entrou no microcrédito brasileiro, com R$ 1 bilhão em empréstimos. Tem um projeto semelhante no Chile e pretende levar a experiência também para o México. “Estamos em processo de vinculação e ampliação do número de clientes, em geral. Crescemos a uma taxa média de 10% ao ano na América Latina.”

No Brasil, diz Portela, a ideia é crescer organicamente. Ele acredita que o cenário de aquisição de bancos menores é difícil. “Os bancos menores vão se unir, ou desaparecer. O modelo de negócios é ruim, com muitos problemas de recursos, qualidade de crédito e capital.” O Santander, afirma, quer ter mais 600 agências nos próximos quatro anos. “Ao todo, temos 3.700 agências e PABs. A meta é crescer numa média de 100, 120 agências por ano.”

Crédito

Portela acredita que o governo brasileiro tem tomado as medidas necessárias para conter o crédito e a inflação no país. Mas isso não significa que esteja vendo a formação de uma bolha na concessão de empréstimos. “O governo está atuando corretamente e não vai deixar a inflação passar do teto”, afirmou.

“A taxa de crescimento do crédito no Brasil é sustentável. Até um ligeiro crescimento na inadimplência será compatível com uma população que cresce muito e com elevação de salários reais. Além disso, tecnicamente não há praticamente desemprego.” No Santander, que crescia abaixo da média do crédito no Brasil, a perspectiva de Portela é de manutenção do ritmo anterior. “Continuaremos nos expandindo a uma taxa entre 17% e 18% este ano.”

Já no crédito imobiliário, o crescimento geral no Brasil é muito mais forte. De acordo com ele, se continuar nesse ritmo, o setor sentirá falta de financiamentos em cerca de dois anos.

Grande na AL

Segundo Francisco Luzón, diretor-geral responsável pela América Latina no Santander, o Brasil continuará a representar 25% do lucro total do grupo Santander pelos próximos quatro anos. A posição é a maior entre todos os países onde o banco atua. “A crise europeia reforçou a importância de nossa diversificação, e o Brasil é uma peça estratégica do banco.”

Ele lembra que as fatias dos países na composição do lucro são móveis, já que aquisições em outros locais podem mudar essa composição. Mas o executivo afirma que a América Latina, incluindo o México, representará metade dos resultados do banco nos próximos anos.

A repórter viajou a convite do Santander
(uma reportagem com chances de ser encomendada, entretanto, traz informações importantes)


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