Pular para o conteúdo principal

Nota 10 para a Prefeitura de São Paulo

Nunca pensei que chegaria um dia a fazer tal elogio a esta atual administração kassab, mas tenho que dar o braço a torcer porque o que li hoje no jornal acendeu-me novamente a esperança de que o povo de rua pode ser o foco principal das atenções.

A Prefeitura de São Paulo fez do simples o espetacular, isto é, começou a aproveitar o povo de rua em suas atividades no município.

76 (trinta) moradores de rua, que dormem em albergues, e que não são usuários de alcool ou drogas foram treinados, e trabalham como Monitores de trânsito para orientação de pedrestres e veículos na região central da cidade.

Isto é extraordinário.

Agora 30 moradores dos albergues serão treinados para exercerem a função de Guias de Turismo, também na região central.

Agora falta mais criatividade e iniciativa, tanto da prefeitura, quanto da iniciativa privada em solidarizar-se com o Governo Federal em ações semelhantes, para ERRADICAR A MISÉRIA NO PAÍS.

Chega de tanto sofrimento para este povo abandonado!

Povo morrendo de frio à noite sem sequer um agasalho. Sei disto porque vi estes dias à noite pessoas dormindo com uma simples blusa.

Será que somente Dilma deve levantr esta bandeira?

Deixei um artigo que está ao lado, que mostra a grande responsabilidade do município em resolver o problema da mendicância, da miséria extrema, das drogas,e do abandono das pessoas que vivem nas ruas. Todas dizem ter família, mas por uma razão ou outra não conseguem voltar para seus lares.

Será que o Brasil pode ser um lar para eles?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...

O POVO DE RUA DE UBATUBA

 Nos feriados, a cidade de Ubatuba dobra o seu número de habitantes. Quando isso acontece, logo retiram os moradores em situação de rua, de seus locais, porque consideram que estes prejudicam a "imagem" da cidade. A questão é que os moradores de rua somente são lembrados quando são considerados prejudiciais à cidade. Não existe em Ubatuba uma política de valorização do povo de rua, capaz de diagnosticar o que impede eles de encontrar saídas dignas para suas vidas. Não existe sequer um local de acolhimento que lhes garanta um banho, uma refeição e uma cama. Saio toda semana para levar comida e conversar com eles.  Alguns querem voltar a trabalhar, mas encontram dificuldade em conseguir, tão logo sabem que eles vivem na rua e não possuem moradia fixa. Outros tem claro problema físico que lhes impede mobilidade. Outros ainda, convivem com drogas legais e ilegais.  O rol de causas que levaram a pessoa viver na rua é imenso, e para cada caso deve haver um encaminhamento de sol...

PEQUENO RELATO DE MINHA CONVERSÃO AO CRISTIANISMO.

 Antes de mais nada, como tenho muitos amigos agnósticos e ateus de várias matizes, quero pedir-lhes licença para adentrar em seara mística, onde a razão e a fé ora colidem-se, ora harmonizam-se. Igualmente tenho muitos amigos budistas e islamitas, com quem mantenho fraterna relação de amizade, bem como os irmãos espíritas, espiritualistas, de umbanda, candomblé... Pensamos diferente, mas estamos juntos. Podemos nos compreender e nos desentender com base  tolerância.  O que passo a relatar, diz respeito a COMO DEIXEI DE SER UM ATEU CONVICTO E PASSEI A CRER EM JESUS CRISTO SEGUINDO A FÉ CATÓLICA. Bem, minha mãe Sebastiana Souza Naves era professora primária, católica praticante,  e meu pai, Sólon Fernandes, Juiz de Direito, espírita. Um sempre respeitou a crença do outro. Não tenho lembrança de dissensões entre ambos,  em nada; muito menos em questões de religião. Muito ao contrário, ambos festejavam o aniversário de casamento, quando podiam, indo até aparecida d...