Pular para o conteúdo principal

Governo toma medidas paliativas para estancar a queda do dólar

Bem que a Presidente Dilma está pressionando o Ministério da Fazenda para reverter o processo de valorização do Real e queda do dólar, a chamada "Guerra Cambial".

Mas as medidas que o Ministro Manteiga está tomando não fogem do modelo  estabelecido da economia de mercado, imposto sobre operações em dólar, e controle das operações em dólara de empresa para empresa.

Posso dizer sem nenhuma sombra de dúvida que estas medidas foram tomadas só para atender a Presidente e os empresários da indústria que ontem foram bater na porta do palácio do Planalto para reclamar.

De fato não provocará mudança substantiva, e recai novamente sobre a própria indústria que lá esteve. 

Com um Ministério da Fazenda submisso ao sistema financeiro, não há possibilidade de existirem medidas intervencionistas não liberais, como proteção concreta a segmentos de nosssa produção nacional.

É  fácil entender que o sistema financeiro que por a indústria nacional aos seus pés, com a dependência econômica de seus empréstimos, e finalmente a venda.

Tudo leva a crer que o sistema neo-liberal já desmoralizado pelas diversas crises, está agora dando sinais de esgotamento de seu modelo econômico adotado por todas as nações, inclusive aqui, com o Sr. Manteiga.

O Governo, que tem dado uma no cravo e outra na ferradura, está precisando repensar o caminho, porque o que se avizinha pela frente é crise das bravas, pois é sobejamente conhecido que o dólar hoje é uma moeda podre, prestes a cair cada vez mais.

Para o Governo Americano a questão não é mais se há uma saída, mas se deve ou não arrastar as demais economias em sua crise, ou tomar medidas particulares duras, que também repercutirão nos demais mercados.

Um fato ficará claro, que esta crise acabará com o processo de globalização, pois as intervenções serão inevitáveis por várias nações, e a recomposição do sistema de comércio internacional, sem normalização, levará muito tempo para se refazer.

O que o Brasil precisa fazer desde já?

1) Favorecer relações comerciais na base do escambo, ou de moedas das nações emergentes.

2) Estabelecer impostos de importação para produtos, ou isenção de impostos setorizados, conforme critérios de preços praticados.

3) Realizar reforma tributária radical, isentando setores produtivos, e taxando os não produtivos. Reforço o sistema do imposto único.

4) Tornar o Estado sócio dos grandes agrupamentos econômicos, com participação concreta nas ações das empresas, e participação na gestão.

O Brasil deve começar a encontrar um caminho novo, afastando-se do neo-liberalismo infectado pelos tucanos.

O socialismo chinês é um modelo que está dando certo.

Um de seus componenetes é a participação do estado naeconomia, e não apenas como administrados da economia.

Chame-se a isto socialismo primitivo ou capitalismo de estado.

Fora disto é rompimento total, revolução.





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como devia estar a cabeça de Mário de Andrade ao escrever este poema?

Eu que moro na Lopes Chaves , esquina com Dr.Sérgio Meira, bebendo atrasado do ambiente onde Mário de andrade viveu, e cuja casa é hoje um centro cultural fechado e protegido a sete chaves (que ironia) por "representantes" da cultura, administrada pela prefeitura... Uma ocasião ali estive, e uma "proprietária da cultura" reclamou que no passado a Diretoria da UBE - União Brasileira de Escritores, da qual fiz parte,  ali se reunia, atrapalhando as atividades daquele centro(sic). Não importa, existem muitos parasitas agarrados nas secretarias e subsecretarias da vida, e quero distância desta inoperância. Prefiro ser excluído; é mais digno. Mas vamos ao importante. O que será que se passava na cabeça do grande poeta Mário de Andrade ao escrever "Quando eu morrer quero ficar". Seria um balanço de vida? Balanço literário? Seria a constatação da subdivisão da personalidade na pós modernidade, ele visionário modernista? Seria perceber São Paulo em tod...

O POVO DE RUA DE UBATUBA

 Nos feriados, a cidade de Ubatuba dobra o seu número de habitantes. Quando isso acontece, logo retiram os moradores em situação de rua, de seus locais, porque consideram que estes prejudicam a "imagem" da cidade. A questão é que os moradores de rua somente são lembrados quando são considerados prejudiciais à cidade. Não existe em Ubatuba uma política de valorização do povo de rua, capaz de diagnosticar o que impede eles de encontrar saídas dignas para suas vidas. Não existe sequer um local de acolhimento que lhes garanta um banho, uma refeição e uma cama. Saio toda semana para levar comida e conversar com eles.  Alguns querem voltar a trabalhar, mas encontram dificuldade em conseguir, tão logo sabem que eles vivem na rua e não possuem moradia fixa. Outros tem claro problema físico que lhes impede mobilidade. Outros ainda, convivem com drogas legais e ilegais.  O rol de causas que levaram a pessoa viver na rua é imenso, e para cada caso deve haver um encaminhamento de sol...

PEQUENO RELATO DE MINHA CONVERSÃO AO CRISTIANISMO.

 Antes de mais nada, como tenho muitos amigos agnósticos e ateus de várias matizes, quero pedir-lhes licença para adentrar em seara mística, onde a razão e a fé ora colidem-se, ora harmonizam-se. Igualmente tenho muitos amigos budistas e islamitas, com quem mantenho fraterna relação de amizade, bem como os irmãos espíritas, espiritualistas, de umbanda, candomblé... Pensamos diferente, mas estamos juntos. Podemos nos compreender e nos desentender com base  tolerância.  O que passo a relatar, diz respeito a COMO DEIXEI DE SER UM ATEU CONVICTO E PASSEI A CRER EM JESUS CRISTO SEGUINDO A FÉ CATÓLICA. Bem, minha mãe Sebastiana Souza Naves era professora primária, católica praticante,  e meu pai, Sólon Fernandes, Juiz de Direito, espírita. Um sempre respeitou a crença do outro. Não tenho lembrança de dissensões entre ambos,  em nada; muito menos em questões de religião. Muito ao contrário, ambos festejavam o aniversário de casamento, quando podiam, indo até aparecida d...